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Alonso quer lutar com Max: "Não conseguiram intimidá-lo muito, espero que chegue a minha vez"

Alonso (à direita) felicita Max Verstappen (à esquerda)
Alonso (à direita) felicita Max Verstappen (à esquerda)ANTONIN VINCENT / Antonin Vincent / DPPI via AFP
O piloto espanhol da Aston Martin felicitou o tetracampeão do mundo após o Grande Prémio de Las Vegas e aproveitou para lançar um desafio para o futuro.

As reações à vitória de Max Verstappen no Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2024 foram inúmeras. Uma das mais marcantes foi a de Fernando Alonso, que se mostrou feliz pelo neerlandês, mas garantiu que, a partir de 2026, quer lutar para arrebatar o trono da categoria rainha.

"Todos aqueles que lutaram com Max até agora por campeonatos não conseguiram intimidá-lo muito, espero que seja a minha vez e espero poder mudar a história", disse o espanhol vencedor do Grande Circo ao serviço da Renault pela primeira vez há quase 20 anos.

Por outro lado, o 14 sublinhou que Mad Max deve estar mais orgulhoso do que em ocasiões anteriores pela sua conquista:

"Ele não tinha o melhor carro em grande parte do campeonato e, no entanto, não tinha quaisquer pontos fracos. O melhor exemplo é o Brasil, que só ganhou a corrida pelo seu talento, porqu o carro não estava lá para acabar naquela posição, por isso ele tem sido o melhor piloto este ano. Temos de o felicitar e temos de continuar à procura de pontos fracos, que neste momento não parece ter", afirmou.

Ao contrário de outras vezes, Alonso estava muito satisfeito com o desempenho do Aston Martin na corrida de domingo: "O carro parecia mais competitivo. Perder os pontos a quatro voltas do fim deixa um sabor amargo, mas estou ansioso por voltar ao carro. Vou tentar vingar-me  um pouco no Catar", comemorou e lamentou em partes iguais.

"A estratégia foi muito agressiva, saindo com macios, mas também nos deu muita pista livre, sem carros na nossa frente. Acho que merecíamos o ponto. Terminámos em 11.º com um carro que não é muito competitivo e, se houvesse uma corrida daqui a meia hora, voltaria ao carro e tentaria de novo", acrescentou, sobre a possibilidade de chegar aos pontos.

Lutar por um ponto "não vai mudar nada para nós, nem nos construtores, nem nos pilotos. Mas mesmo que seja para décimo, lutamos como se fosse para um pódio e estamos ansiosos pelo Catar. Temos de aceitar quais são os objetivos de cada dia, todos queremos ser campeões do mundo, mas só um o é", disse o espanhol.