"Este ano está mais aberto, no ano passado Max (Verstappen) teve uma grande vantagem nos testes e este ano acho que a McLaren tem, embora eu não tenha seguido realmente os testes. Vai estar muito disputado até ao fim", analisou Fernando Alonso após os testes no Golfo Pérsico.
Na verdade, o espanhol revelou que nem mesmo muito do que a Aston Martin fará pode ser previsto a partir do que ele testemunhou no asfalto de Sakhir: "Seguimos o nosso programa, que era obviamente diferente do resto das equipas", explicou.
Depois do teste, Lando Norris foi humilde e disse que muitos carros estariam na luta, mas Fernando tem outra opinião: "Agora que ele tem o carro vencedor, (Lando) diz isso. Quando se é o quinto ou sexto carro, diz-se que só uma equipa vai ganhar. É um discurso de confiança. A fiabilidade hoje é muito boa, não há desistências, quase não há incidentes, as estratégias estão muito definidas desde o momento em que se chega ao circuito. Tudo é tão perfeito que é difícil encontrar uma corrida imprevisível. Mas espero que haja vários vencedores e que seja um campeonato renhido. O ano passado foi bom, espero que seja melhor", afirmou.
Para Alonso, nada será definitivo esta temporada, como foi o caso de Verstappen em anos anteriores: "Espero mudanças na ordem durante a temporada, mas não por causa da asa dianteira. Há muitos exemplos nos últimos anos. A McLaren é a mais clara em 2023, mas também a Mercedes em 2024. Ou a Alpine, que fez a dobradinha nas primeiras corridas da temporada passada e depois foi o quarto ou quinto carro mais rápido", disse.
Por fim, ele afirmou que os novos desenvolvimentos que estão a chegar também serão muito importantes: "Se conseguirmos acertar num pacote, isso muda a nossa época. Teremos atualizações no carro e, se uma delas reavivar o carro, de repente podemos lutar por coisas muito melhores. Não devemos tomar a ordem da grelha como garantida nas primeiras corridas", afirmou.