Fórmula 1: Oscar Piastri eleito o melhor atleta australiano de 2025

A família Piastri na passadeira vermelha da gala do Sport Australia Hall of Fame 2025.
A família Piastri na passadeira vermelha da gala do Sport Australia Hall of Fame 2025.MORGAN HANCOCK / GETTY IMAGES VIA AFP

Oscar Piastri, vencedor de nove Grandes Prémios, recebeu a maior distinção do desporto australiano, o Prémio Don, com o piloto de Fórmula 1 a considerar a conquista um "enorme privilégio".

Com apenas 24 anos, Piastri ascendeu à elite este ano, despertando o orgulho nacional ao tentar tornar-se no terceiro campeão mundial australiano de Fórmula 1, depois de Jack Brabham e Alan Jones.

Enfrenta uma luta difícil, tendo perdido a liderança do campeonato no Grande Prémio da Cidade do México do mês passado, e está agora a 24 pontos do colega de equipa da McLaren, Lando Norris, com apenas três corridas por disputar.

Piastri foi distinguido na cerimónia anual do Sport Australia Hall Of Fame, realizada na quinta-feira à noite na sua cidade natal, Melbourne, que homenageia o atleta ou equipa australiana que mais inspirou o país nos últimos 12 meses. O Prémio Don tem o nome do lendário jogador de críquete australiano Donald Bradman.

"Receber um prémio em nome de Sir Donald Bradman é um enorme privilégio," afirmou Piastri: "Toda a gente na Austrália sabe exatamente o que ele representou e o legado que deixou no desporto australiano, por isso não me passa despercebida a importância deste prémio. É sempre incrível representar o nosso país no palco mundial e alcançar bons resultados. Obrigado a todos os que agitam a bandeira e me apoiam em todos os Grandes Prémios pelo mundo fora."

Entre os vencedores anteriores estão Ian Thorpe, Cathy Freeman, Adam Scott, Ashleigh Barty e a seleção feminina de futebol da Austrália. Layne Beachley, sete vezes campeã mundial de surf, conquistou o Prémio Dawn, atribuído em homenagem à nadadora Dawn Fraser e que distingue uma pessoa, equipa ou organização que tenha contribuído para melhorar o desporto.

Beachley conquistou o seu primeiro título mundial aos 26 anos, antes de dominar a modalidade entre 1998 e 2003 com seis títulos consecutivos – um feito sem igual na história do surf.

"Quando entrei no circuito profissional em 1990, fiquei chocada com o estado do surf feminino e comprometi-me a mudar o rumo da modalidade," disse Beachley: "Com cedências, sacrifícios e batalhas, alcançámos a igualdade salarial em 2018. Agora, as mulheres podem realmente aspirar a serem vistas e respeitadas num ambiente que antes era dominado pelos homens."