Wolff culpou "um erro idiota" que levou a que Hamilton fosse enviado tarde para garantir que chegava à segunda sessão de qualificação e, em seguida, um poste de amarração errante alojou-se debaixo do seu carro e destruiu o seu desempenho e a volta.
Como resultado, Hamilton vai largar na parte de trás da grelha para a sua última corrida com a Mercedes, antes de se juntar à Ferrari na próxima época.
"Só preciso de pedir desculpa ao Lewis", disse Wolff.
"E também a todos na equipa que trabalharam tão arduamente para que ele tivesse um grande final. Ele era o mais rápido com a configuração que escolhemos. Desiludimo-lo completamente. Foi um erro idiota não ter partido mais cedo. Indesculpável, indesculpável! Raramente me senti tão deprimido com o que aconteceu", acrescentou.
"Talvez isto resuma as últimas corridas que tivemos com ele, mas esta é a pior parte porque foi simplesmente idiota", assumiu Wolff.
Hamilton tinha sido o mais rápido no início da terceira e última sessão de treinos livres, o que lhe deu esperanças de deixar a Mercedes com um lugar no pódio, num circuito onde conquistou um recorde de cinco pole positions e cinco vitórias.
"Se calhar, sem o poste de amarração, teria funcionado. Não se arrisca tanto na Q1, onde tínhamos facilmente o ritmo necessário para chegar ao fim. O nosso piloto mais valioso de sempre, o mais valioso e o maior piloto deste desporto sai na Q1 porque cometemos um erro. Não estraga o legado que temos, mas só posso pedir-lhe desculpa", explicou.
"O que aconteceu é absolutamente indesculpável. Indesculpável... O Lewis está connosco na última corrida e vamos ser espertos e tentar sair em último. É simples. Queríamos fazer tudo tão bem para ele este fim de semana e depois é realmente devido a um erro de um idiota. Não é preciso - é preciso ser-se humano. É preciso jogar pelo seguro e não parecer que se é muito esperto", acrescentou.