Os fãs da Fórmula 1 vão ter uma surpresa após a corrida do último fim de semana em Emilia-Romagna. Embora Max Verstappen tenha mais uma vez dominado e conquistado a vitória, quatro outros carros (Sainz, Leclerc, Piastri e Norris) estiveram mais perto do que nunca do neerlandês.
"São boas notícias para mim, para a F1 e para o campeonato. Temos três equipas (Red Bull, McLaren e Ferrari) a sete segundos após 70 voltas, ou seja, um décimo por volta. No Mónaco vamos recomeçar do zero. Mas demos um passo em frente, embora a McLaren tenha dado o mesmo passo. Recuperámos parcialmente a diferença para a Red Bull e não estamos muito atrás, mas estou um pouco frustrado porque se tivéssemos feito o dobro na qualificação, teríamos feito o dobro na corrida. Se faltou alguma coisa, não foi na corrida, foi na qualificação", explicou Fred Vasseur, chefe de equipa da Ferrari.
O engenheiro francês lamentou as falhas de estratégia que levaram Carlos Sainz a perder uma posição para Piastri.
"Hamilton parou e teria sido difícil mantê-lo atrás. Se perdêssemos uma posição, neste tipo de circuito teria sido difícil passar o Mercedes com o mesmo pneu. Passámos o Pérez porque ele ainda estava com o primeiro jogo de pneus, mas com o mesmo pneu teria sido muito difícil", disse.
"Nesta altura da época, no ano passado estávamos a 100 pontos da Aston Martin e terminámos o ano com 100 pontos de vantagem. A temporada não termina na sétima corrida e isso é ainda mais verdadeiro este ano. A diferença é muito pequena, não é comum ter seis ou oito carros que podem ganhar uma corrida, passámos do oitavo lugar, que dificilmente soma, para o primeiro. Uma desistência muda tudo numa classificação. Sem olhar para a diferença de pontos, de uma desistência para um segundo lugar, qualquer equipa pode recuperar. Agora estamos concentrados no Mónaco, não estamos a pensar no campeonato", acrescentou Fred Vasseur.