"Lewis Hamilton deve manter a calma, aproveitar o facto de um primeiro passo já ter sido dado com sucesso. Não deixar que coisas como o que aconteceu em Budapeste o deitem abaixo. O Lewis é muito autocrítico. É sempre muito exagerado nos seus juízos de valor. Por vezes é demasiado duro com o carro, outras vezes consigo próprio", atirou o diretor de equipa da Ferrari, Frédéric Vasseur, numa longa entrevista à publicação alemã Auto Motor und Sport.
"Quer tirar o máximo partido de si próprio e de todos na equipa. Por isso, é preciso acalmá-lo e explicar-lhe que na segunda volta estava apenas um décimo atrás do piloto que conquistou a pole position. Não é o fim do mundo. A mensagem que ele transmite só piora as coisas. Normalmente, com a imprensa, só se chega a este extremo", continuou.
"Quando entra na sala de briefing, normalmente já está mais calmo. É a sua maneira de ser. Para mim, não é um drama. Ele é muito exigente com os outros, mas também consigo próprio. Não me importo com isso. O Nico Hülkenberg era igual quando correu comigo na Fórmula 3. Era extremamente exigente com a equipa, mas também estava lá todas as manhãs às 06:30", concluiu Vasseur.