“Estamos em terra de ninguém em termos de classificação. Temos apenas de levar o carro até ao final, mas não vamos correr riscos desnecessários, com o objetivo de sermos o melhor português, e se possível dar algum espetáculo”, revelou o piloto natural de Santo Tirso.
Sobre a sua prestação neste segundo dia do rali, Armindo Araújo considerou que foi pautado por uma toada “inteligente”.
“Foi um dia longo, onde tivemos de gerir, mas também atacar. Na parte da manhã, a nossa afinação não funcionou, tivemos de limitar os danos. À tarde, preparámos melhor as coisas, entrámos muito bem em Vieira do Minho, fizemos um bom tempo e, ao ganhar mais de 30 segundos ao Miguel Correia, percebemos que estávamos confortáveis na liderança do melhor português”, descreveu.
O piloto do Skoda Fabia deixou um agradecimento “ao apoio dado pelo público português”, considerando que tem sido um alento extra para superar algum desconforto físico ainda decorrente do grave acidente que teve há pouco mais de dois meses.
“Hoje noto que estou, realmente, cansado, mas de uma forma geral sinto-me bem. A equipa médica fez um extraordinário trabalho para eu estar a competir neste rali. O público tem-nos tratado muito bem ao longo do rali”, confirmou Armindo Araújo.