Oscar Piastri é cada vez mais líder do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 após um triunfo incontestado. O australiano partiu em primeiro e terminou a corrida sem grandes problemas com o seu companheiro de equipa Norris. Foi Leclerc que se juntou a eles no pódio depois de ultrapassar Verstappen após o aparecimento de um safety car.
O neerlandês teve de sair com pneus duros nesse final louco e foi mesmo ultrapassado por Russell, em quem bateu intencionalmente quando viu que o estava a ultrapassar. Fernando Alonso somou finalmente os primeiros pontos da época.
Um início não muito limpo
Piastri protegeu facilmente a pole position, enquanto Verstappen roubou a carteira de Norris, assim como Hamilton e Leclerc, de Russell. Parecia um arranque limpo, mas atrás Alonso sofreu um pequeno toque de, quem mais senão Lawson, enquanto Albon, que saiu de 11.º, teve que ir à box trocar a asa dianteira.
A partir daí, pouco aconteceu até que, na nona volta, os pneus começaram a desgastar-se mais cedo do que o esperado e começou a dança das mudanças. A coisa mais interessante nesses momentos foi a ordem da Ferrari para Hamilton deixar Leclerc ultrapassá-lo, depois de o monegasco ter feito várias tentativas. Pouco depois, Norris ultrapassou Verstappen para recuperar o segundo lugar.
Alonso, por sua vez, estava a mostrar um bom ritmo, mas foi parar à gravilha na 14.ª volta e caiu de nono para 11.º.
Verstappen, contra os McLaren em três paragens
A única opção para o tetracampeão mundial lutar pela vitória era a estratégia. Antecipou a sua primeira paragem, voltou a colocar os macios, e quando Piastri e Norris colocaram os médios, o piloto da Red Bull já estava na frente. Ainda na liderança, e a 36 voltas do final, Max parou novamente, numa mensagem clara de que iria fazer mais uma troca de pneus na reta final da corrida.
Os McLarens não se intimidaram com esta tática arriscada. Mas a realidade é que Verstappen, que vinha em quarto, estava a ganhar dois segundos por volta, deixou facilmente Leclerc pelo caminho e foi para cima de Norris, que estava a sofrer com a deterioração. Agora os papaya estavam a ficar preocupados.
Entretanto, na luta pelos pontos, Lawson estava novamente a brincar aos carros de choque, desta vez com Albon, que teve de se retirar depois de danificar novamente a asa dianteira. A culpa não foi do neozelandês, mas foi mais tarde quando tentou tomar o lugar de Bearman, 10.º.
Um final frenético com safety car
A 18 voltas do fim, Verstappen fez a última paragem. Era agora ou nunca. Norris entrou uma volta depois e Piastri entrou na seguinte. O australiano, no regresso ao asfalto, tinha mais de três segundos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, que tinha apenas um sobre o neerlandês. Ainda havia luta.
E mais ainda quando, a 11 voltas do fim, Antonelli partiu o motor, provocando a saída do safety car. Quase toda a gente aproveitou a oportunidade para trocar de pneus, embora Verstappen não estivesse nada contente por sair com os pneus duros. Ele não tinha outros pneus e isso, com o pelotão novamente agrupado e todos os seus rivais com pneus macios, tornou-o muito vulnerável.
Quando o safety car saiu , começou uma corrida sprint de apenas seis voltas. Não demorou muito para Leclerc ultrapassar Max, que se defendeu de Russel com golpe incluído. Um toque que obrigou Christian Horner a dizer-lhe para permitir a passagem, algo que o neerlandês não gostou e, quando finalmente cedeu, bateu intencionalmente no inglês e recebeu uma penalização de 10 segundos.
Isto permitiu a Fernando Alonso, que tinha chegado em 10.º, terminar em nono. Finalmente dois pontos para o espanhol. Sainz, num fim de semana horrível, terminou em 14.º.