"Penso que, no meu caso, já é tempo de dar o lugar a outros pilotos mais jovens", disse Vettel, que terminou a carreira após a temporada de 2022. Como admitiu na altura, não planeia manter um contacto próximo com a Fórmula 1 no início da reforma, porque quer definitivamente passar mais tempo com a família.
O piloto nascido em Heppenheim, que ganhou quatro títulos consecutivos com as cores da equipa Red Bull entre 2010 e 2013, mas que depois se retirou, já mencionou várias vezes a possibilidade de regressar. No entanto, nunca ao volante, mas como diretor. No entanto, não recebeu nenhuma proposta interessante nos últimos três anos, pelo que, aos 38 anos, dedica muito tempo aos seus projetos ambientais e de sustentabilidade. É também co-proprietário da equipa de corridas alemã SailGP.
Na F1, Vettel estreou-se na BMW em 2007, depois mudou-se para a Toro Rosso e foi promovido para a Red Bull na época de 2009, conquistando o primeiro de quatro títulos mundiais um ano mais tarde. Não conseguiu repetir estes sucessos na Ferrari e na Aston Martin. No total, obteve 53 vitórias em corridas em Grandes Prémios.
Agora, tem havido alegações de que talvez Vettel volte à Fórmula 1, mas num papel diferente. O conselheiro de desportos motorizados da Red Bull, Helmut Marko, já o tinha identificado como o sucessor ideal para liderar o programa de jovens pilotos da equipa, do qual foi o primeiro a sair com verdadeiro sucesso. Agora, Marko, de 82 anos, está a caminho da reforma e a equipa procura um sucessor.
Recentemente, surgiram também notícias de que poderia voltar ao volante, mas não na F1 e sim no Campeonato Mundial de Resistência (WEC), onde uma das etapas é a corrida 24 de Le Mans. Instado a comentar, Vettel afirmou brevemente que "tudo pode acontecer, pois continua a gostar de correr".