Marquez tem sentido dificuldades com a Honda esta época e terminou apenas três corridas, sendo que a melhor classificação do espanhol foi um sétimo lugar em Misano no início deste mês. E foi depois dessa corrida que o piloto disse que ia tomar uma decisão durante os fins de semana de Grande Prémio na Índia, a decorrer, e no Japão, na próxima semana.
Anunciar a saída da Honda após a corrida em casa seria um grande golpe para o fabricante japonês, com quem Marquez corre desde 2013.
"No que diz respeito à Gresini, é óbvio que têm esta oportunidade e estão à espera da decisãod e Marquéz. Vejo aqui que Marquez é muito rápido na Honda, por isso estamos a ouvir o mesmo que vocês. Ele vai falar com a direção da Honda no Japão e tomar uma decisão, mas isso é algo que depende dele e da equipa. Nós, enquanto Ducati, temos quatro pilotos sob contrato, que são dois na Lenovo, dois na Pramac, e é isso", disse Ciabatti em entrevista com a organização durante o GP da Índia.
A Honda não tem sido capaz de igualar o ritmo das motos Ducati utilizadas por várias equipas como a Gresini e a VR 46 Racing. Isso leva Marquez a puxar pela sua moto para lá dos seus limites ao tentar recuperar o atraso para a concorrência, o que, por sua vez, o leva a cair várias vezes.
Marquez tem também a oportunidade de se juntar ao irmão Alex, que tem impressionado com a Gresini e já conquistou mais do dobro dos pontos da época passada depois de se ter mudado da LCR Honda.
"Acho que toda a gente sabe. Penso que não restam outras opções, é a única moto sem piloto e o Marquez disse que tinha três opções. Uma delas é ficar com a Honda, as outras duas só podemos adivinhar... Deviam perguntar ao Marc Marquez e à Gresini o que se está a passar. Nós não estamos a negociar nada", acrescentou Ciabatti.