O hexacampeão do mundo da categoria rainha está à procura de mais uma coroa este ano para igualar o lendário e eterno inimigo Valentino Rossim já reformado. Para alcançar este marco, conta com a sua Ducati, a melhor máquina do circuito.
"Chegamos a Austin depois de dois fins-de-semana quase perfeitos, (Austin) é uma pista onde sempre fui rápido," disse o espanhol.
O rival mais perigoso até agora é o seu irmão mais novo Alex Márquez, piloto da equipa de fábrica Ducati-Gresini. Tanto na Tailândia como na Argentina, as duas primeiras corridas do ano, terminou no segundo degrau do pódio. Abaixo deles, tanto em pontos como em desempenho até agora, está o bicampeão mundial Francesco Bagnaia, companheiro de equipa de Marc na equipa de fábrica da Ducati.
No início da época, o italiano parece estar longe de desafiar o espanhol, ao ocupar o terceiro lugar, mas a 31 pontos do líder. E os Estados Unidos parecem ser um terreno hostil para o natural de Turim, que nunca venceu o Grande Prémio das Américas desde que este se realizou no circuito de Austin (2013). "Em 2023, ganhei a corrida sprint, mas no ano passado tive mais problemas", admitiu Bagnaia.
Ao contrário, Marc acumula nada menos que sete vitórias no GP dos EUA, a última delas em 2021, quando correu pela Honda. "É um circuito fisicamente exigente, mas onde já ganhei muito", admitiu o espanhol.
O compatriota Jorge Martin, atual campeão do mundo, vai estar novamente fora de ação este fim de semana devido a lesão. O seu regresso, provisoriamente agendado para o Catar em abril, ainda não está confirmado. A sua ausência é outra razão para o otimismo de Marc Márquez.
Honda renasce com Zarco
No outro lado da grelha, a KTM tem tido um início de época difícil. Nenhum dos seus pilotos subiu ainda ao pódio e o estreante Pedro Acosta, considerado uma das grandes promessas do MotoGP, só conseguiu até agora um sexto lugar no sprint na Tailândia.
A surpresa do início da temporada veio da Honda, uma potência que foi renovada. O francês Johann Zarco, piloto da equipa satélite LCR, foi o homem a ter em conta.
Depois de um sétimo lugar na Tailândia, o francês somou um quarto lugar no sprint e um sexto na corrida principal na Argentina. Com este desempenho, o experiente piloto está em quinto lugar na classificação do Campeonato do Mundo, sendo o primeiro da lista a não correr pela Ducati.