O jogo de ding-dong foi até ao fim, com Cool Hand Luke a levar a melhor sobre o galês, perante uma plateia cheia.
Humphries teve uma média de 100,42 na final, contra 98,25 de Clayton, enquanto o inglês também venceu a batalha dos 180 por 10-7 e Clayton teve o melhor checkout (120-91).
"Acho que tive um pouco de sorte - comecei a sentir os nervos no final, quando estava a ganhar por 5-2 estava a esforçar-me demasiado", disse Humphries à ITV após a vitória.
"Quando o jogo ficou 5-5, não sou uma pessoa negativa, mas pensei que o jogo poderia ter ido para mim", assumiu.
"Foi um jogo muito difícil, joguei bem em alguns momentos, mas durante um período o Jonny foi muito dominante. Achei que podia ter jogado melhor, mas não posso ser demasiado crítico. Sei que me posso queixar muito, mas isso é porque sei como pode ser o meu jogo. Ganhar troféus como estes, mesmo quando não se está a jogar o melhor possível, é fantástico. Já tenho sete títulos importantes e estou a apenas três do grande James Wade, por isso estar tão perto de um jogador como ele é incrível", acrescentou.
Não era o dia de Clayton
Clayton admitiu que "não era o seu dia" e felicitou o vencedor.
"Tive de me esforçar, ele estava a fugir. Digo sempre que este tipo é um ato de classe. Não desisti e isso é que é bom, queria fazer um grande jogo com o Luke e acho que foi um grande jogo. No final, pensei que podia ganhar, mas não era o meu dia", afirmou.
O jogo foi renhido em termos de pernas ganhas, com Humphries a ganhar por 14-13. Nos duplos, Clayton acertou 13 de 31 (42 por cento) e Humphries 14/47 (30 por cento).
No início da noite, Clayton eliminou o campeão mundial Luke Littler nos quartos de final e derrotou Dimitri van den Bergh por 5-2 nas meias-finais, enquanto Luke Humphries derrotou Danny Noppert por 5-2 a caminho da final.
O número um mundial Humphries ganha 100.000 libras em prémios monetários por vencer o torneio.