Defesa Antunes diz que foi "injustiçado" na seleção e elogia Cristiano Ronaldo

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Defesa Antunes diz que foi "injustiçado" na seleção e elogia Cristiano Ronaldo
Antunes foi internacional AA em 13 ocasiões
Antunes foi internacional AA em 13 ocasiões
LUSA
Antunes considerou esta quarta-feira que foi um dos jogadores “mais injustiçados” da seleção portuguesa de futebol, referindo ainda que os portugueses deviam valorizar mais o que Cristiano Ronaldo “tem feito pelo país”.

“Os portugueses deviam agradecer, dar mais valor e aproveitar enquanto (Cristiano) Ronaldo continua a jogar futebol. Ele deu muito ao futebol português, à federação e à seleção, mas continuamos a calcar e a massacrar aquilo que é nosso e a invejar o que é do vizinho”, disse Antunes, em declarações à agência Lusa.

Para o antigo internacional luso, Ronaldo “continua a dar muito à seleção” e lembrou que o futebolista madeirense é, reconhecidamente, “um homem de trabalho, golos, dedicação e recordes”, e que “será o primeiro a abandonar (a seleção) quando sentir que não pode ser mais útil”.

Antunes foi internacional AA em 13 ocasiões, entre 2007 e 2017, mas a presença seleção lusa ficou sempre limitada a jogos particulares e de qualificação.

“Sinceramente, acho que fui dos mais castigados e injustiçados. Fiz as fases de qualificação todas, estive inclusive no play-off com a Suécia e, depois, na convocatória final (para o Mundial-2014) foram chamados três defesas direitos. Também fiz a qualificação para o Euro-2016 e, depois, voltei a não estar presente. Sei apenas que, quando faltava alguém, chamavam o bombeiro Antunes”, referiu.

O capitão pacense não escondeu a “mágoa” de ter falhado as fases finais, admitindo que “algumas opções não são fáceis de explicar”.

“Não guardo rancor a ninguém, mas custou-me bastante ter ficado fora de algumas fases finais, como em 2016 (Portugal sagrou-se campeão da Europa em França). Não é que fosse um dos indiscutíveis, mas parece que só contava para certos jogos”, lamentou.

Para Antunes, a seleção lusa continua hoje a ter “muita qualidade”, mas lembrou que só isso não garante títulos.

“Já não há jogos fáceis e os grupos, seleções e treinadores estão hoje mais preparados do que há 10 ou 20 anos. Temos muitas qualidades, mas as outras seleções, mesmo aquelas antes mais fracas, também evoluíram muito. Para mim, por exemplo, a melhor seleção de sempre foi a de 2004 e não ganhou nada”, concluiu.