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Diego Alonso destaca espírito uruguaio antes da estreia no Mundial-2022

Diego Alonso prepara a estreia com o Uruguai no Mundial-2022, no Catar
Diego Alonso prepara a estreia com o Uruguai no Mundial-2022, no CatarAFP
O selecionador do Uruguai acredita ter "os melhores jogadores do mundo", cujo orgulho nacional feroz poderá funcionar como arma para uma nova conquista mundial. Seleção sul-americana estreia-se no Catar diante da Coreia do Sul.

Diego Alonso destacou o entusiasmo em torno da equipa durante a preparação para o Mundial-2022, no qual integra o grupo H, com Portugal e Gana como restantes adversários.

"Os jogadores do Uruguai são os melhores do mundo, defendem-nos em qualquer circunstância", subinhou o técnico, admitindo que essa característica será a grande ferramenta da seleção para alcançar o sucesso.

"Esse sentimento que os jogadores uruguaios têm, a forma como se identificam e o sentimento de pertença que têm, é a nossa ferramente mais importante".

Campeão Mundial em 1930 e 1950, o Uruguai é um país com apenas 3,5 milhões de pessoas, mas tem o histórico de causar transtorno aos adversários e conseguir boas prestações nas suas 14 participações no torneio, tendo-se tornado num dos conjuntos a evitar.

Ainda assim, Alonso vincou não estar a falar por arrogância, mas sim de forma elogiosa pela determinação demonstrada pelos atletas em cumprir pelo seu país.

"Quando digo que os jogadores uruguaios são os melhores do mundo é porque são os meus jogadores", explicou, estabelecendo o paralelo com o amor entre pais e filhos. "Os jogadores do Uruguai respeitam a sua seleção e é por isso que são os melhores", acrescentou.

O treinador revelou ainda que tem o plantel livre de lesões, excepção feita ao defesa do Barcelona Ronald Araújo, que foi operado à coxa em Setembro, mas que está a progredir bem.

"Ele está a progredir bem todos os dias. O seu corpo vai dizer-nos quando estiver apto", apontou.

Alonso assumiu a seleção uruguaia em dezembro passado, substituindo Oscar Tabarez, que passara 15 anos no comando da equipa, e elegeu um grupo de jogadores que mistura juventude e experiência, com seis atletas com 35 ou mais anos, aos quais se juntam 13 estreantes, entre os quais o avançado Darwin Nuñez.

Aos 36 anos, o capitão Diego Godín está entre a comitiva presente no Catar e garante que, apesar da idade, tudo fará em prol da celeste olímpica.

"O Godin de há 20 anos era diferente, mas dou o meu melhor, dou tudo em campo", disse, abordando as sensações em torno do plantel.

"Estamos muito ansiosos, muito entusiasmados e temos esse entusiasmo que normalmente se sente antes do primeiro jogo. É um sentimento que todos nós partilhamos. Amanhã é o momento da verdade e vamos falar em campo", rematou o defesa.