"Já vimos o equilíbrio que existe neste Mundial, o que aconteceu à Argentina e à Alemanha, e o quão difícil foi para Portugal vencer o Gana. Não subestimamos nenhum adversário, nem o resultado que tivemos frente à Coreia do Sul, mas estamos aqui para ganhar jogos e manter o sonho vivo", afirmou Diego Alonso, antes de falar de Portugal.
"Têm uma equipa muito boa, com individualidades muito boas também, e um treinador experiente que soube levar a equipa à conquista de títulos. Jogam juntos há muito tempo e isso faz de Portugal uma equipa perigosa. Mas nós também temos os nossos argumentos que também fazem de nós um adversário perigoso. Portugal tem várias opções, pode jogar em contra-ataque porque tem velocidade ou pode ser dominador porque tem jogo interior. É uma equipa completa", elogiou o selecionador do Uruguai, que foi desafiado a escolher um jogador português para incluir no elenco da sua seleção: "Com todo o respeito pelos jogadores de Portugal, prefiro todos os que tenho no Uruguai."
Portugal e Uruguai, recorde-se, mediram forças no último Mundial, em 2018, com vitória sul-americana nos oitavos de final. Diego Alonso, porém, fala agora "numa história diferente" no Campeonato do Mundo do Catar e não vê nenhuma vantagem em ter jogadores que conhecem a realidade portuguesa, nomeadamente Darwin Núñez, antigo avançado do Benfica, e a dupla do Sporting, Coates e Ugarte, nem que isso possa ter influência na escolha do onze inicial.
"Podem ter um conhecimento mais profundo mas não acho que seja uma vantagem para poder jogar. Falámos com eles com naturalidade sobre alguma dúvida porque todos ajudamos, mas vai jogar quem estiver em melhores condições e no melhor momento futebolístico", explicou Diego Alonso.
