Depois de um mês de inatividade, regressou e voltou a ganhar. Veni, vidi, vici. É um De bello Gallico Djokovic, apesar de ter sofrido contra Griekspoor, Rune e Rublev. Quando a situação se complicou, na final, começou a jogar e levou a melhor sobre Dimitrov sem grandes problemas. Um sucesso que valeu o sétimo triunfo no Masters de Paris, 40.º Masters no seu palmarés. O único a tê-los ganho todos e por duas vezes, exceto Monte Carlo. No total, entre Masters 1000, Slams e ATP Finals, Djokovic ganhou 70 de um total de 97. Um registo que o coloca acima de Nadal, que tem 59.
Agora, o tenista sérvio está de olhos postos na final de Turim para ultrapassar Roger Federer neste torneio especial, onde ambos ganharam seis vezes cada um. Trinta e seis anos e não se sente, pois o sérvio ainda tem muita fome. Conquistar o 98.º troféu da carreira seria o coroar de uma época que o viu triunfar três vezes em Slams (Open da Austrália, Roland Garros, US Open) e duas vezes nos 1000 de Cincinnati e Paris-Bercy, atingindo os níveis de 2016, quando arrecadou seis dos chamados "grandes títulos".
Não quer ficar por aqui, como o próprio sublinha.
"Vou lutar por todos os recordes possíveis. Não tenho qualquer problema em dizê-lo e sei que isso leva muitas vezes as pessoas a não gostarem de mim. Não finjo como as outras pessoas: quando digo que quero alcançar algo, atuo em conformidade", afirma Djokovic.
Diokovic não exclui que possa - e certamente irá - tentar alcançar Jimmy Connors no recorde geral de títulos (109).
"Porque não haveria de o tentar ultrapassar? Estaria a 12 títulos de distância e sinto que posso ter mais algumas épocas de sucesso no mundo do ténis. Estou a tentar aproveitar estes anos da minha carreira. Cada vitória agora vale o dobro", assumiu.
Alcaraz, Sinner, Medvedev e os outros estão avisados. A nova geração de tenistas ainda vai ter de lidar com Djokovic durante algum tempo. Afinal, como ele diz, em tom de brincadeira: "Eu faço parte da nova geração".