O destaque à partida para mais um clássico inglês com a diferença entre as duas equipas na tabela classificativa. Se o Manchester City, apesar de intermitente, continuava a lutar pelo título, o Chelsea chegava a este jogo no 10.º lugar, precisamente a meio da tabela. Os blues tinham, inclusivamente, menos golos que... Erling Haaland, na Premier League (21 do noruguês contra 20 dos londrinos).
Nas equipas iniciais, João Cancelo regressou à titularidade e acompanhou Bernardo Silva nos citizens. Na equipa da casa, a grande mudança aconteceu no meio-campo, com Graham Potter a alinhar a equipa com três medios, com Ziyech a recuar para o centro do terreno.

Privado de oito jogadores a contas com problemas físicas, as dores de cabeça continuam a bater à porta do treinador inglês. Logo aos dois minutos, Raheem Sterling lesionou-se numa disputa de bola com John Stones, lesionou-se e teve de ser substituído, falhando o reencontro com a antiga equipa. Vinte minutos volvidos e... nova lesão. Desta feita foi Pulisic quem foi obrigado a deixar o relvado.
O Chelsea superiorizou-se na primeira parte a um Manchester City que foi pouco ofensivo e que não se conseguiu aproximar da área adversário, mostrando-se incapaz de superar o bloco central dos blues. Ao minuto 23, Chukwuemeka e Havertz estiveram perto do golo, mas Ederson impôs-se na baliza.
O City apareceu no jogo aos 38 minutos, com Gundogan a romper pelo corredor central e a servir Haaland que, já no interior da área, atirou por cima. A fechar o primeiro tempo, Chukwuemeka voltou a aparecer e, depois de uma grande jogada individual, rematou de pé direito ao poste da baliza de Ederson.

Pep Guardiola mexeu na equipa ao intervalo e a reação foi completamente diferente da que tinha sido apresentada nos primeiros 45 minutos. Logo aos 48 minutos, os citizens ganharam a bola em zona subida e Haaland atirou ao lado. Pouco depois, Foden e De Bruyne trabalharam um canto na esquerda, com o belga a cruzar para Aké que, ao segundo poste, cabeceou ao poste esquerdo.
A resposta foi quase imediata e Thiago Silva apareceu na zona de penálti a rematar ao lado da baliza adversária. Ao minuto 59, Bernardo recebeu na direita, ultrassou Cucurella com categoria e cruzou para o remate de De Bruyne, ao lado. Adivinhava-se o golo e o tento lá acabou por aparecer aos 62 minutos: Grealish cruzou rasteiro na esquerda, Kepa hesitou na abordagem e Mahrez, que ganhou a frente a Cucurella, encostou para a baliza.
A superioridade forasteira continuava e, ao minuto 73, De Bruyne cruzou, mas Haaland chegou tarde ao desvio, com a baliza à sua mercê. Com a vitória no bolso, a equipa de Guardiola controlou o jogo até ao final e o Chelsea não conseguiu encontrar o caminho do golo.
Estes três pontos voltam a colocar o Manchester City a cinco pontos do Arsenal, no 2.º lugar, ao passo que os londrinos continuam a meio da tabelo, com 25 pontos.
