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Donnarumma, Rodrygo e mais: City analisa opções de peso na reta final do mercado

O Manchester City tem sido fortemente associado a Rodrygo
O Manchester City tem sido fortemente associado a RodrygoJOSE BRETON / NurPhoto / NurPhoto via AFP

À medida que entramos na última semana da janela de transferências de verão, o Manchester City tem vindo a avaliar um possível investimento tardio para reforçar o plantel.

O clube encontra-se numa fase de discreta incerteza. Internamente, cresce a perceção de que a equipa atual pode não estar suficientemente preparada para competir em todas as frentes. Embora não haja sinais de pânico no Etihad Campus, a derrota por 2-0 frente ao Tottenham funcionou como um ponto de reflexão.

O resultado expôs uma preocupação latente ao longo de todo o verão: a de que a reformulação inicial do plantel pode não ter sido suficiente para colmatar algumas fragilidades estruturais.

No último fim de semana, o City intensificou as conversações com o Paris Saint-Germain sobre uma possível contratação de Gianluigi Donnarumma. O guarda-redes italiano surge como um dos alvos prioritários, mas outras áreas do plantel, em especial o ataque, também estão a ser analisadas, caso surjam oportunidades de última hora.

Dentro do departamento de futebol, há quem defenda que a chegada de um reforço ofensivo pode ser crucial para manter o clube competitivo. Rodrygo, do Real Madrid, é um dos nomes que têm estado no radar.

A sensação é de que rivais diretos, como Arsenal e Liverpool, se movimentaram de forma mais clara e dinâmica no mercado, e que o City pode precisar de um empurrão final para se manter ao nível dos principais concorrentes numa época que promete ser exigente.

Apesar da derrota com o Tottenham, a reação interna não foi dramática. No entanto, o resultado serviu para reforçar dúvidas já existentes e acelerar a discussão sobre possíveis reforços antes do fecho do mercado.

Depois da vitória tranquila sobre o Wolves, os responsáveis do Manchester City reconhecem que a inconsistência pode voltar a ser um problema, tal como aconteceu na época passada, caso não seja acrescentada profundidade ao plantel nesta reta final do mercado.

A decisão, no entanto, é complexa. Pep Guardiola não aprecia trabalhar com plantéis numerosos, mas há a consciência de que um único reforço de campo pode fazer diferença numa época longa e exigente.

Não se pede à equipa atual que repita o sucesso incessante dos últimos anos, mas que encontre a sua própria identidade. Ainda assim, dentro do clube, todos sabem que as expectativas permanecem elevadas. Afinal, este é um clube que redefiniu o sucesso no futebol inglês na última década.

Agora, o desafio do City passa por gerir o equilíbrio entre transição, evolução e ambição. A última semana da janela de transferências promete ser decisiva: ainda podem ocorrer uma ou duas movimentações significativas.

Quando o mercado fechar, o foco voltará para Guardiola e o plantel que construiu. Caberá ao treinador provar que o seu trabalho é suficiente para manter o City na luta pelos principais troféus do futebol europeu e inglês.

Artigo de Dean Jones
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