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Emiliano Martínez diz que Argentina prefere que a França seja favorita na final do Mundial

Emiliano Martínez diz que Argentina prefere que a França seja favorita na final do Mundial
Emiliano Martínez diz que Argentina prefere que a França seja favorita na final do MundialAFP
O guarda-redes da Argentina Emiliano 'Dibu' Martínez disse em conferência de imprensa este sábado que a Albiceleste prefere que o favoritismo na final da Campeonato do Mundo esteja com a França.

"Gostamos que a outra equipa seja um pouco mais favorita. Nós não nos sentimos inferiores a ninguém, nem superiores a ninguém. Tendo uma boa noite defensiva, temos muitas hipóteses de conseguir o título", afirmou Martínez.

"Quando fomos ao Brasil (na Copa América de 2021, com a Argentina campeã no Maracanã), toda a gente dizia que (o favorito) era o Brasil e hoje em dia podem dizer que é a França. Nós temos a vantagem de termos o melhor jogador do mundo", acrescentou, referindo-se ao astro Lionel Messi.

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O guarda-redes, de 30 anos, afirmou que o camisola 10 está "feliz". Além do título, ele disputa na final com o francês Kylian Mbappé os troféus de melhor jogador e melhor marcador do Mundial, com cinco golos para cada um.

"Estamos a ver isso em campo. Vi um grande Leo na Copa América, o melhor que vi na minha vida, mas acho que neste Mundial deu um passo em frente. Fisicamente e futebolisticamente é difícil fazer melhor do que ele. Está bem e cheio de vontade", ressalvou.

Por outro lado, Martínez advertiu que os franceses, que procuram o segundo título consecutivo, são muito mais do que o talento de Mbappé.

Estudar a França

"Estudamos (a França) porque é um adversário que poderia ter-se cruzado no nosso caminho nos oitavos de final. É a atual campeã do mundo, não é só um jogador. Os quatro da frente são perigosíssimos, têm defensores de nível mundial e um grande guarda-redes", afirmou.

"Sabemos que os jogadores da frente são bons, mas nós vamos tentar fazer nosso jogo e feri-los", acrescentou.

O guardião dos ingleses do Aston Villa afirmou que a Argentina foi melhorando "jogo a jogo" até chegar à final, depois da derrota na estreia com Arábia Saudita (2-1).

"Sabemos que é uma loucura. Começámos com uma derrota com a Arábia Saudita (2-1). Entrámos carregados de esperança e foi um balde de água fria. Fomos melhorando ao longo dos jogos, terminámos em primeiro o nosso grupo. Contra a Austrália (2-1 nos oitavos de final) sofremos, contra os Países Baixos (quartos de final) fomos às grandes penalidades. Tem sido um caminho difícil, mas depois da Arábia Saudita sabíamos que não íamos dececionar o nosso país e que iríamos dar tudo", disse.

Martínez também destacou o apoio dos adeptos no Catar, vindo dos argentinos como de outras partes do mundo.

"Nós sentimo-nos próximos, em cada jogo, em cada campo, sentimo-nos em casa. O ambiente faz-te sentir como se estivéssemos a jogar na Argentina", concluiu.