Hayes, que terminou o seu reinado de 12 anos à frente dos Blues no final da época passada, está de volta a Londres enquanto a sua nova equipa se prepara para o jogo em Wembley.
A treinadora de 48 anos, que levou o Chelsea ao quinto título consecutivo da Superliga Feminina em maio, falou sobre o impacto que o trabalho teve na sua saúde, destacando as vantagens do futebol internacional.
"Não tenho de sacrificar as coisas que me tornaram saudável", disse na segunda-feira. "Não me senti saudável no final, senti-me mesmo mal no final do meu tempo no Chelsea".
"Não foi a pressão, foi o stress e o peso que me causou e fazer isso durante a menopausa foi ainda mais difícil. Para além de todas essas coisas, recuperei o meu ânimo, o meu sorriso e a minha alegria, que não me tinha apercebido de que tinha perdido", completou.
Hayes levou os EUA ao ouro olímpico em Paris, em agosto, e o particular de sábado fica marcado pelo primeiro confronto contra a Inglaterra de Sarina Wiegman.
Hayes admitiu que seria estranho enfrentar jogadoras com as quais já "esteve na guerra", mas disse que a ocasião era estritamente profissional.
"Estou ansiosa para ver a Sarina. Claro que vou ter de passar por um momento estranho quando os hinos nacionais estiverem a ser tocados. Vou cantarolá-lo (God Save the King), como inglesa que sou, mas também vou cantarolar o dos EUA, porque adoro os dois hinos", afirmou.
"Para além desse momento estranho e de defrontar jogadoras com quem já estive na guerra, o que interessa é o pontapé de saída. Espero que seja um jogo divertido e com lotação esgotada", concluiu.