Segundo a agência France-Presse, a decisão tomada em Lausana, Suíça, e “sujeita a possíveis recomendações/decisões futuras do Comité olímpico Internacional” (COI), vai ter efeitos práticos a partir de abril, quando se inicia o apuramento para os Jogos de Paris-2024.
A decisão refere-se tanto às provas individuais quanto às de equipas.
Os membros da FIE, reunidos em congresso extraordinário, votaram 65% a favor do regresso de russos e bielorrussos, incluindo dos dirigentes.
Em Tóquio-2020, os esgrimistas russos conquistaram três medalhas de ouro.
Em 04 de março, os comités olímpicos africanos, reunidos na Mauritânia, manifestaram-se favoráveis à participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris-2024, defendendo que os mesmos possam atuar “em todas as competições internacionais” sob bandeira neutra.
Um dia antes, o presidente do COI, Thomas Bach, disse que é “demasiado cedo” para falar sobre a participação, ou não, de Rússia e Bielorrússia nos Jogos Olímpicos Paris-2024.
Há cerca de duas semanas, o COI assumiu que terá “em consideração” as ‘inquietudes’ demonstradas por 30 países, entre os quais Portugal, em relação à integração destes atletas nos Jogos que vão decorrer na capital gaulesa entre 26 de julho e 11 de agosto de 2024.
