"Sabíamos que ia ser muito difícil. O Rio Ave tem uma excelente equipa, jogam juntinhos e são muito agressivos. Tem uma linha de cinco defesas, dois médios muito experientes e alas e avançados rápidos. Podíamos ter controlado melhor o jogo. Tivemos ocasiões para fazer o 2-0, mas infelizmente não conseguimos", explicou Eustaquio.
"Quisemos controlar o jogo até final. O Rio Ave foi atrás do resultado e criou algum perigo, mas tivemos mais do que ocasiões para fazer o 2-0. Mas lá está, é a consistência, não sofremos golos e ganhámos", acrescentou o médio do FC Porto, que foi confrontado sobre o recado que Sérgio Conceição passou, em forma de papel, para o relvado, perante a pressão vila-condense na primeira parte.
"O papel não passou por mim. Foi uma modificação que o mister quis fazer para que pressionássemos mais", admitiu Eustaquio que, sobre as ausências do plantel, devido a lesões, deixou bem claro o sentimento do grupo.
"Percebo a pergunta, mas é uma desculpa para os fracos. Temos um plantel recheado de talento com gente trabalhadora e humilde. Temos muita baixas, é verdade, fizemos dez jogos em 30 dias numa intensidade muito forte. Todos sabem como jogamos, pressionamos muito e isso sai do cabedal. Mas trabalhamos todos para dar o máximo. Quem joga dá o máximo e correu bem", defendeu Stephen Eustaquio, sem pensar no Benfica que, desta vez, joga depois do FC Porto e pode, por isso, estar mais pressionado.
"O que queremos é continuar a ganhar e fazer o nosso trabalho. Jogar primeiro ou depois pouco importa. O importante é ganharmos. Agora temos de pensar no jogo do Inter que é já na quarta-feira", alertou o médio do FC Porto.