Hayen foi afastado a 8 de dezembro, depois de o Club Brugge ter caído para o terceiro lugar na liga belga, cerca de 48 horas antes de receber o Arsenal, numa decisão que Garcia classificou como "incompreensível e injusta".
"Não faz sentido despedir um treinador que alcançou grandes feitos, que fez a sua equipa jogar bom futebol e que conseguiu resultados na Liga dos Campeões", afirmou Garcia numa conferência de imprensa na quinta-feira.
"Precisamos de treinadores belgas como ele. Mas não sou presidente de nenhum clube, por isso, no meu caso, trata-se de solidariedade enquanto treinador. Não gosto quando os treinadores são simplesmente substituídos".
No entanto, a federação belga de futebol agiu rapidamente para evitar qualquer possível conflito com um dos maiores clubes do país.
"Reitera-se que uma decisão deste tipo cabe exclusivamente às partes envolvidas e que se tratou de uma questão interna do clube, tal como acontece noutras situações semelhantes", afirmou o porta-voz David Steegen sobre a saída do treinador.
"A federação considera adequado concentrar-se nas suas próprias funções e ambições".
