O acordo de longa duração vai prevalecer até 31 de dezembro de 2030 e reforça a relação entre as duas entidades, com especial incidência na relação entre o presidente do Paris Saint-Germain, Al-Khelaifi, e do executivo suíço, Infantino.
O memorando de entendimento inclui um compromisso renovado dos clubes de aderirem, até 2030, ao calendário de jogos internacionais aprovado por unanimidade pela FIFA a 14 de março. Desta forma, a ECA confirmou o seu apoio ao novo Campeonato do Mundo de Clubes, que terá início em 2025, com a participação de 12 clubes europeus, bem como um jogo anual entre o vencedor da Liga dos Campeões e o vencedor de um play-off intercontinental, e um Campeonato do Mundo de Clubes de futebol feminino ainda a ser criado.
"Este é um dia significativo para o futuro do futebol e para a sua estabilidade a longo prazo", destacou Infantino. "Estamos muito felizes por renovar e reforçar o nosso acordo de cooperação com a ECA, que representa os clubes de toda a Europa. A aprovação do novo calendário de jogos internacionais pela ECA proporciona o equilíbrio necessário entre futebol de clubes e de seleções nacionais. Projetos empolgantes estão pela frente, incluindo o novo Campeonato do Mundo de Clubes em 2025 e o novo Campeonato do Mundo de Clubes Femininos. Uma estreita cooperação com os clubes da Europa e do resto do mundo será essencial para o sucesso destes eventos", acrescentou o presidente da FIFA.
Já o dirigente da ECA garantiu que os responsáveis do organismo estão "encantados por termos assinado este importante acordo".
"O memorando de entendimento reconhece o papel central dos clubes no futebol a nível mundial e assegura a sua representação adequada no processo de tomada de decisões sobre questões que os afectam", sustentou Al-Khelaifi. "A FIFA e a ECA estabelecerão também práticas de trabalho mais estreitas num futuro Campeonato do Mundo de Clubes renovado, incluindo aspetos desportivos e comerciais para a edição de 2025, e trabalharão em conjunto em futuras edições, incluindo potenciais estruturas para a gestão dos direitos comerciais", apontou.