Em comunicado, o Rio Ave explicou o processo, dando conta de que Fabrice Olinga foi contratado "no dia 21 de Dezembro de 2021, enquanto atleta livre, sem vínculo contratual desde Junho do mesmo ano, depois de se ter desvinculado do clube belga R.E. Mouscron", tendo sido "inscrito na Liga Portugal no dia 4 de janeiro 2022, com a emissão do certificado internacional do jogador emitido pela Federação belga, atestando que este era um jogador livre e elegível para a sua inscrição na Federação Portuguesa de Futebol (FPF)".
Segundo os vilacondenses, "no mesmo dia, a FPF considerou válida a inscrição do jogador", tendo o clube depois recebido "uma comunicação do Raja Club Athletic, dando conta de um pretenso pré-acordo entre o jogador e o clube marroquino" que seria "do total desconhecimento do Rio Ave FC".
O Rio Ave garante ainda ter contactado o jogador e o agente, tendo sido "transmitido por ambos que a proposta apresentada pelo clube marroquino não foi ao encontro das exigências do jogador, pelo que não houve nenhum acordo entre as partes, logo, por consequência, não haveria qualquer contrato".
Conhecida a decisão da FIFA, que proíbe o emblema de Vila do Conde de inscrever jogador nesta janela de transferências e na próxima, o Rio Ave "recorreu da decisão da FIFA às instâncias competentes".
"Iremos defender a nossa posição até às últimas consequências, com a plena convicção que em momento algum, o Rio Ave FC prevaricou ou adulterou os regulamentos", conclui a nota.