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FIFA nomeia George Weah como porta-voz do Painel de Opinião dos Jogadores contra o racismo

Weah chefiará o Painel de Vozes dos Jogadores, composto por 16 membros
Weah chefiará o Painel de Vozes dos Jogadores, composto por 16 membrosREUTERS / Sarah Meyssonnier
A FIFA revelou esta sexta-feira um painel de 16 lendas do futebol para lutar contra o racismo no desporto, com o antigo vencedor da Bola de Ouro George Weah ao leme, a que se juntam lendas como Didier Drogba e a brasileira Formiga, medalha de ouro olímpica.

Além de Weah, estarão no painel Emmanuel Adebayor (Togo), Mercy Akide (Nigéria), Iván Córdoba (Colômbia), Didier Drogba (Costa do Marfim), Khalilou Fadiga (Senegal), Formiga (Brasil), Jessica Houara (França), Maiana Jackman (Nova Zelândia), Sun Jihai (China), Blaise Matuidi (França), Aya Miyama (Japão), Lotta Schelin (Suécia), Briana Scurry (Estados Unidos), Mikaël Silvestre (França) e Juan Pablo Sorín (Argentina).

O grupo, que inclui jogadores de 14 países, irá aconselhar sobre estratégias antirracismo, participar em programas educativos e contribuir para reformas no futebol.

"Estes 16 membros do painel apoiarão a educação a todos os níveis do jogo e promoverão novas ideias para uma mudança duradoura. Além disso, irão impulsionar a mudança na cultura do futebol, assegurando que as medidas antirracismo não são apenas palavras, mas são postas em prática, tanto dentro como fora do campo", afirmou o presidente da FIFA, Gianni Infantino, em comunicado

"Temos de ser claros: o racismo e a discriminação não são apenas errados, são crimes. Todos os incidentes de racismo, seja nos estádios ou na Internet, devem ser punidos em toda a sua extensão, tanto pelo futebol como pela sociedade em geral", continuou.

"O futebol une e gera desenvolvimento, além de dar poder à humanidade. Farei sempre o meu melhor, como já fiz antes e continuarei a fazer, para promover este desporto, porque o futebol é vida. É uma honra ocupar este cargo",  disse Weah, o único africano a ganhar a Bola de Ouro e ex-presidente da Libéria. 

16 representantes

No Congresso da FIFA do ano passado, o organismo máximo do futebol mundial atualizou o seu código disciplinar de modo a incluir multas mais elevadas para os casos de abuso racial de jogadores, árbitros ou equipa técnica, fixando o limite máximo em 6,24 milhões de dólares.

Também foi adotado um procedimento antidiscriminação em três etapas, que prevê que o árbitro solicite um anúncio público pedindo o fim do comportamento, a suspensão da partida até que ele cesse e, em alguns casos, a suspensão permanente da partida.

Membros do Painel de Voz dos Jogadores: George Weah (Libéria), Emmanuel Adebayor (Togo), Mercy Akide (Nigéria), Ivan Córdoba (Colômbia), Didier Drogba (Costa do Marfim), Khalilou Fadiga (Senegal), Formiga (Brasil), Jessica Houara (França), Maia Jackman (Nova Zelândia), Sun Jihai (China), Blaise Matuidi (França), Aya Miyama (Japão), Lotta Schelin (Suécia), Briana Scurry (EUA), Mikael Silvestre (França) e Juan Pablo Sorin (Argentina).