Ao discursar num almoço com os líderes do G20, em Bali, na Indonésia, Infantino sublinhou que o Mundial-2022, que começa no Catar, no domingo, e terá a duração de sensivelmente um mês, oferece uma plataforma única para que se alcance a paz.
"O meu apelo, para todos vocês, é que pensem num cessar-fogo temporário, com a duranção de um mês, durante a realização do Mundial, ou pelo menos na implementação de corredores humanitários ou algo que possa levar ao retomar do diálogo como primeiro passo para a paz", sublinhou o presidente da FIFA.
"Vocês são líderes mundiais, têm a capacidade para influenciar o curso da história. O futebol e o Mundial-2022 estão a oferecer ao mundo uma plataforma única de unidade e paz", acrescentou.
A prova será jogada entre 20 de novembro e 18 de dezembro, no Catar, naquela que será a primeira edição realizada no Médio Oriente.
Recorde-se que a Rússia, que organizou a competição em 2018, na qual chegou aos quartos-de-final, foi excluída este ano, depois da invasão à Ucrânia, que, por sua vez, esteve perto de se apurar para a fase final, mas cedeu diante do País de Gales no play-off decisivo, disputado em junho.
A Ucrânia integra a candidatura conjunta de Portugal e Espanha, que ambicionam ser as sedes do Mundial-2030, e Infantino procurou deixar uma mensagem de esperança, numa altura em que se prevê que 5.5 mil milhões de pessoas assistam ao evento deste ano.
"Talvez o Mundial-2022, que começa em breve, possa ser uma influência positiva", afiançou.
Serão 32 as seleções em prova no Catar, com um total de 64 jogos agendados.