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Antevisão: "Será um jogo bastante bem disputado, muito competitivo. A República Checa vem de um trajeto na Liga A em que foi competitiva em todos os jogos. Venceu a Espanha. As suas jogadoras são um misto de experiência e juventude. Será um jogo que nos irá obrigar a estar ao melhor nível, e é isso que estamos a preparar nas jogadoras. Teremos de estar muito concentrados durante os 90 minutos. Nestes jogos de play-off, os pequenos pormenores vão marcar a diferença".
Diferença para o jogo de fevereiro: "O plantel da República Checa é praticamente igual, mas os momentos são diferentes. Em jogos de preparação, muitas dessas jogadoras estavam no início do seu campeonato. Nós também estávamos diferentes. Criámos uma dinâmica com muita rotação de jogadoras, implementámos um sistema novo e será diferente. Os níveis de concentração, pressão e stress serão distintos. Quem controlar isso melhor estará mais perto de vencer".
Melhor ano de sempre de Portugal: "Não é algo a que nos agarremos. É uma informação que não partilhamos com as jogadoras, mas de nada nos valem as nove vitórias e um empate se não formos competentes nestes dois jogos. Temos de sair desta dupla jornada com o apuramento garantido e, depois, poder desfrutar do que foi um ano poderoso. Esse é o nosso grande objetivo".

Preparação: "Cabe-nos dotar as jogadoras de todos os cenários possíveis. Depois da análise da equipa adversária, percebemos a forma como atacam e defendem, e procurámos passar isso às jogadoras. Reconhecemos que aquilo que a República Checa apresenta, em termos de padrões de jogo, é diferente do que encontramos na Liga B. Na Liga B, trabalhámos pouco a nossa organização defensiva. Depois da análise, percebemos que a República Checa conseguiu ter bola nos seus jogos, portanto vai ser diferente do que tivemos nos outros jogos. Precisámos de identificar onde podemos ferir a República Checa. Sobre o lado mental, temos jogadoras muito experientes".
Entrada forte no amigável de fevereiro contra a República Checa: "Não há jogos que se ganhem nos primeiros 15 minutos. Entrámos bem, surpreendemos a República Checa nesse dia, mas depois disso ainda sofremos um pouco e elas conseguiram criar algumas situações. Conseguimos equilibrar as coisas e melhorámos a nossa organização defensiva. Acho que cada jogo tem a sua história. Será completamente diferente do que foi em fevereiro. Temos de entrar fortes e ter capacidade para estar os 90 minutos a um nível elevado".
Recorde no Dragão: "A motivação das jogadoras portuguesas, a responsabilidade e o carinho com que veem o jogo delas, e como se entregam ao vestir a camisola, são admiráveis. Estas jogadoras já jogaram em estádios cheios com o mesmo apoio, e a motivação e entrega têm sido constantes e muito altas. É inegável que, quando temos os nossos adeptos perto de nós, isso é muito importante. Esperemos que seja um dia bom para quem vier assistir e vamos fazer tudo para proporcionar um bom espetáculo. Temos de ser nós a puxar pelo público e fazer uma exibição que entusiasme os adeptos".
Alguma atleta lesionada? Ana Borges e mais 10 no onze? "Estão todas disponíveis. Hoje ou amanhã vão saber quem vai jogar. Não interessa muito quem inicia. Acima de tudo, temos de ter as 26 jogadoras preparadas. Seja a Ana ou outra qualquer, todas têm de estar prontas para aportar à equipa. Isto é para elas. Têm de estar focadas nesse objetivo".