Outrora um dos grandes prodígios do futebol norte-americano, Freddy Adu nunca conseguiu confirmar o potencial que se lhe adivinhava quando surgiu no DC United, em 2004. As boas exibições na MLS levaram o Benfica a apostar nele e em 2007 aterrou na Luz, mas não se conseguiu impor.
“Tive três treinadores diferentes (Fernando Santos, Camacho e Chalana) no meu primeiro ano. Achei que era melhor sair para outra equipa que me disse maior estabilidade, mas esse acabou por ser o erro e o meu grande arrependimento. Não tinha maturidade suficiente para lidar com todas as distrações no Mónaco e o tempo de jogo sofreu. A partir daí fui emprestado a várias equipas porque não estava a jogar bem. Não culpo ninguém, fui eu tomei a decisão”, explicou.
Enquanto esteve ligado ao Benfica passou por Mónaco, Belenenses, Aris e Rizespor. Uma panóplia de equipas que procurou o internacional norte-americano devido ao mediatismo que trazia.
“Todas essas equipas queriam ficar comigo pela publicidade. Levavam-me e atraíam alguma atenção, nunca tiveram a ideia de ficar comigo a título definitivo. Infelizmente só percebi isso mais tarde”, disse.
No mesmo ano em que Adu em que viajou para Lisboa, também Ángel Di María chegou ao Benfica, internacional argentino que se encontra a disputar o Mundial-2022.
“A loucura é essa. Eu joguei mais (fez 21 jogos contra 45 do argentino, n.d.r) que o Di Maria nesse ano, marquei mais golos (ambos fizeram cinco golos). Estive melhor, mas ele ficou e eu sai por empréstimo. Foi então que ele se tornou num titular, eu estava no Mónaco e não jogava, acabei por ir para o Belenenses. Não foi fácil”, desabafou.
Depois de se desvincular das águias, em 2011, Di María passou ainda por Philadelphia Union (Estados Unidos), Bahia (Brasil), Jagodina (Sérvia), KuPS (Finlândia), Tampa Bay Rowdies, Las Vegas Lights (ambos dos Estados Unidos da América) e Osterlen (Suécia).