A equipa da Superliga Chinesa retirou-se horas antes da partida de 19 de fevereiro, alegando "grave desconforto físico" dos jogadores e afirmando que não conseguiam formar uma equipa.
A Comissão Disciplinar e de Ética da Confederação Asiática de Futebol (AFC) declarou que o Shandong não poderá participar nas competições de clubes da AFC até às edições da época 2026/27, inclusive, e multou o clube em 50.000 dólares.
Também ordenou que o Shandong devolvesse uma taxa de participação de 600.000 dólares e um bónus de desempenho de 200.000 dólares à AFC, juntamente com uma indemnização de 40.000 dólares ao Ulsan "em relação aos danos e perdas reclamados" pelo clube sul-coreano.
A decisão do Shandong foi tomada dias depois de o clube ter proibido a entrada de adeptos por "comportamento inapropriado" durante um jogo em casa da ACL contra a equipa sul-coreana Gwangju, depois de os adeptos terem exibido imagens do último ditador militar da Coreia do Sul, Chun Doo-hwan.
Calcula-se que centenas de pessoas tenham morrido ou desaparecido quando o governo sul-coreano reprimiu violentamente a revolta dos manifestantes pró-democracia de Gwangju, em maio de 1980, altura em que Chun era o líder de facto do país, depois de ter liderado um golpe militar.