Num tributo publicado no seu site oficial, o clube informou que a família de Taylor confirmou a sua morte a 6 de agosto, sem, no entanto, revelar a causa.
Taylor integrou a equipa dos Broncos que se juntou à recém-criada Liga de Futebol Americano (AFL) em 1960 e foi o primeiro recetor, tanto na AFL como na NFL, a alcançar pelo menos 100 receções numa temporada.
Concluiu a sua carreira de sete anos em Denver como líder histórico do clube em receções (543), jardas recebidas (6.872) e receções para touchdown (44).
Liderou a AFL em receções em cinco das seis primeiras épocas da liga e foi incluído no Anel da Fama dos Broncos em 1984.
Taylor terminou a carreira de jogador nos Houston Oilers antes de iniciar um percurso inovador como treinador. Segundo a NFL Films, foi o primeiro treinador negro a assumir um cargo de coordenador na NFL.
Desempenhou funções de coordenador ofensivo nos Los Angeles Rams entre 1980 e 1981, e Tony Dungy, técnico integrante do Hall da Fama, apontou Taylor como uma influência fundamental para os treinadores negros que lhe seguiram os passos na liga.
"Todos precisamos de modelos na vida e, felizmente, existia um Lionel Taylor para quem eu podia olhar e dizer: ‘Sim, isto é possível’. Entrei na liga com Herm Edwards e Ray Rhodes, e todos nos tornámos treinadores principais. Isso não teria acontecido sem Lionel Taylor", afirmou Dungy num vídeo da NFL Films em 2024.
Taylor conquistou dois anéis de Super Bowl com os Pittsburgh Steelers como treinador de recetores, orientando duas futuras lendas do Hall of Fame: Lynn Swann e John Stallworth.
Nascido a 15 de agosto de 1935, jogou futebol americano e basquetebol na New Mexico Highlands University. Depois de não ter sido escolhido no draft da NFL de 1958, enveredou pelo futebol semi-profissional antes de ingressar nos Bears, em 1959, e mudar-se para os Broncos no ano seguinte.