Em declarações feitas em Nova Iorque após a reunião anual de outono da liga, Goodell garantiu que não tem dúvidas quanto à escolha do artista vencedor de um Grammy, que goza de enorme popularidade em todo os Estados Unidos, para o evento principal da NFL, apesar das críticas de Trump e de setores mais conservadores.
"É um dos artistas mais importantes e populares do mundo. É isso que tentamos alcançar. É um palco muito relevante para nós. Pensámos cuidadosamente nisso", afirmou Goodell sobre a decisão.
Goodell referiu que as escolhas da NFL para o intervalo, sempre tão mediáticas, costumam provocar "reações negativas ou críticas".
Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio, já tinha causado desconforto à direita depois de anunciar que não incluiria os Estados Unidos na sua próxima digressão mundial por receio de rusgas de imigração nos seus concertos.
O artista latino voltou a estar no centro da polémica após ser anunciado como cabeça de cartaz da Super Bowl no mês passado, o que indignou os críticos conservadores por se tratar de um cantor que interpreta a maioria das suas músicas em espanhol.
Numa entrevista à Newsmax, Trump, que já teve vários confrontos com a NFL, afirmou que "nunca tinha ouvido falar" de Bad Bunny.
"Não sei quem é", disse Trump. "Não percebo porque o fazem. É uma loucura". Além disso, classificou a decisão de "absolutamente ridícula".