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Super Bowl: Kendrick Lamar não é como nós, ele é uma lenda

Kendrick Lamar actuou no intervalo do Super Bowl LIX
Kendrick Lamar actuou no intervalo do Super Bowl LIXTIMOTHY A. CLARY / AFP
O rapper californiano fez com que toda a gente saísse dos seus lugares no Caesars Superdome, em Nova Orleães, durante o "Super Bowl LIX Halftime Show". Foi um concerto muito reivindicativo e que poderá levantar suspeitas nas próximas horas nos Estados Unidos.

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Kendrick Lamar tinha acabado de ganhar cinco prémios Grammy há alguns dias pela sua canção "Not Like Us" e precisou de menos de um quarto de hora para mostrar porque é que muitos o consideram o melhor rapper da história. Kendrick Lamar trouxe um pouco da sua magia a Nova Orleães e homenageou todas as estrelas que passaram pelo intervalo do "Grande Jogo" antes dele.

A primeira surpresa foi a aparição do veterano ator Samuel L. Jackson como narrador da história que o vencedor do Prémio Pulitzer queria contar. O leitmotiv do espetáculo foi a constante reivindicação de temas políticos, nomeadamente a exibição da bandeira palestiniana na presença do Presidente Donald Trump.

Fazendo comparações, a encenação e a sobriedade do palco fizeram lembrar o espetáculo de Usher no ano passado. Lamar, sempre de microfone na mão e aparecendo em palco num belo carro, estava constantemente rodeado por um imponente corpo de baile, que incluía Serena Williams.

Musicalmente, a setlist começou com "Squabble Up", seguida de "Be Humble" e terminou com a muito aguardada "Not Like Us", durante a qual atacou sem cerimónias o seu arqui-inimigo Drake. A colaboração anunciada com SZA veio na forma da faixa "All the Stars".

Mais uma vez, a NFL fez história com o espetáculo do intervalo da Super Bowl. Kendrick Lamar é uma lenda do rap e deixou isso claro em Nova Orleans.

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