Depois do jogo com o Al Nassr, na véspera, Roger Schmidt mudou seis jogadores no onze inicial, tirando Vlachodimos, António Silva, Jurásek, Kokçu, Di María e Neres para apostar em Samuel Soares, Tomás Araújo, Ristic, Chiquinho, João Mário e Aursnes.

Do lado do Celta de Vigo, o avançado português Gonçalo Paciência, com queixas físicas, ficou fora da ficha de jogo, com Franco Cervi, no reencontro com o Benfica, lançado apenas na segunda parte.
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Num jogo que começou numa toada morna, o primeiro aviso surgiu do lado do Celta, com Strand Larsen a rematar para defesa de Samuel Soares, aos sete minutos.
Respondeu o Benfica, aos 10', num remate de Alexander Bah para defesa fácil de Villar.
Depois de um susto, aos 11', provocado por uma perda de bola de Chiquinho - Iago Aspas rematou contra Tiago Araújo - e de outra falha, do lado contrário, de Aidoo, que quase perdeu a bola para Rafa Silva, que ficaria isolado, aos 37 minutos, a melhor ocasião para o Benfica surgiu quase em cima do intervalo, num pontapé de canto, aos 44 minutos que, após alguns ressaltos, sobrou para Tiago Araújo. O remate do central, porém, foi bloqueado por um defesa espanhol.
Na segunda parte Roger Schmidt, à imagem do que tinha acontecido com o Al Nassr, apresentou um novo onze, formado por Vlachodimos, João Victor, Lucas Veríssimo, António Silva, Jurásek, Kokçu, Florentino, Di María, Neres, Tengsted e Musa.
Numa segunda parte que começou, novamente, num ritmo típico de pré-época, a verdade é que não demorou muito para o Benfica criar, logo aos 52 minutos, a melhor ocasião, até aí, em todo o jogo: grande arrancada de João Victor pelo flanco direito, cruzamento para Musa e o remate do avançado a ser travado por Villar, guarda-redes do Celta. Logo depois foi Kokçu, de fora da área, a testar o guardião espanhol, que à hora de jogo voltaria a mexer, tal como no intervalo, ficado igualmente com um onze quase totalmente renovado para os últimos 30 minutos - sobrou apenas o norueguês Larsen.
Aos 71 minutos Franco Cervi teve oportunidade para visar a baliza de Vlachodimos, depois de uma falta de António Silva sobre Swerdberg à entrada da área, mas o livre do argentino saiu contra a barreira encarnada.
Aos 75 minutos foi outro argentino, mas do Benfica, a sofrer falta e a testar a pontaria: aos 75 minutos Di María foi derrubado por Baeza, o tiro bateu na barreira e saiu sobre a barra da baliza da equipa espanhola.
Aos 83 minutos, mais uma soberana ocasião para o Benfica. Livre de Kokçu, cabeceamento de Lucas Veríssimo e bola na barra da baliza do Celta de Vigo. Logo no minuto seguinte, novo livre de Kokçu, desta vez à figura do guarda-redes do Celta.
Depois, aos 85 minutos foi Lucas Veríssimo, com um mau domínio, a assustar, num lance que acabaria mesmo com um remate de Baeza, de fora da área, para defesa de Vlachodimos.
Aos 87 minutos, uma vez mais, o Benfica perto de chegar ao golo, com Petar Musa a tentar picar a bola sobre Blanco, que conseguiu a defesa.
Aos 89 minutos chegaria, então, após revisão no VAR, a grande penalidade para o Benfica. Falta de Gael sobre Jurásek, dentro da área dos espanhóis, e Di María chamado à cobrança, para não desperdiçar, fazendo o 1-0 para a formação encarnada em cima dos 90 minutos.
Dois minutos depois, Petar Musa aproveitou uma má reposição de bola do Celta e, à saída do guarda-redes Blanco, rematou para o poste mais distante, fixando o 2-0 final, que garante ao Benfica a conquista do torneio de pré-temporada.