“Talvez nestes últimos 12 anos, ou 12 anos e muitos meses, 75% dos jogos particulares que fizemos foram sempre contra equipas colocadas acima de nós no ranking. Sempre que tivemos oportunidade de jogar contra as melhores equipas do mundo, assim o fizemos. É também um fator de crescimento”, destacou, à margem de mais um treino realizado na Cidade do Futebol.
O selecionador nacional considerou natural a maior cobrança feita às prestações da equipa, considerando-o um “sinal” de que a evolução do futebol feminino português se verifica e continua a desenvolver-se.
“É sinal também, mais uma vez, do crescimento. Acima de tudo, quem nos acompanha e gosta de nós, quer muito que nós façamos bem as coisas e nós também. A verdade é que, mesmo contra essas equipas (mais poderosas) nesse período mais atribulado, conseguimos coisas boas”, salientou.
Apesar da grande diferença de historial e poderio entre as duas seleções, Francisco Neto não abdica da ideia de rumar a território norte-americano na perspetiva de disputar o jogo e tentar ganhá-lo.
“Será importante, acima de tudo, ser competitivo contra os Estados Unidos. Como é lógico, somos uma seleção que quer sempre ganhar”, garantiu.
A equipa das quinas defronta esta semana os Estados Unidos, seguindo-se, dentro de aproximadamente um mês, outras duas partidas de preparação frente a Países Baixos (28 de novembro) e Brasil (02 de dezembro).
“A FPF, e quem defende as cores de Portugal, tem essa ambição e querer, mas sabemos contra quem vamos jogar”, afirmou, analisando que as duas seleções estão completamente diferentes das que se defrontaram no Mundial de 2023, num empate a zero na Nova Zelândia.
Portugal e Estados Unidos jogam na quinta-feira, em Chester, na Pensilvânia, a partir das 19:00 locais (00:00 de sexta-feira em Lisboa), e no domingo em East Hartford, no Connecticut, pelas 16:00 locais (20:00).