Francisco Neto (selecionador de Portugal): 

"Voltámos a competir depois de uma paragem longa, estou muito feliz com a capacidade das jogadoras em terem dado resposta."

"É sempre importante, no sentido em que as jogadoras jogaram no sábado e no domingo, e a capacidade que elas tiveram para dar resposta, recuperar fisicamente e depois conseguir dar resposta numa alteração de estrutura…não alterámos os princípios de jogo, mantivemo-los."

"Todo o grupo tem vindo a receber estas jovens jogadoras, mesmo as que se vão estrear. A forma como as têm ajudado a integrar, para mim, isso é cultura de seleção."

"Tecnicamente, o que nos faltou foi último terço. Muitas vezes quisemos meter a bola no pé da colega e, quando atacámos o último terço, tivemos sempre muito espaço. Umas vezes foi muito longo, outras vezes quisemos meter no pé e ficou no pé da adversária."

"Quando colocamos as jogadoras, depois já não pensamos se é para se estrearem ou não. Ou seja, apesar de uma das substituições já ter sido mais tardia, podia tê-la feito um pouco mais cedo, mas depois de sofrermos o golo quis perceber para onde o jogo ia correr."

"(Primeira vitória de sempre com a República Checa) Posso dizer-vos que foi tema na reunião antes do jogo. A República Checa era possivelmente das equipas que estão dentro do nosso lote, ali perto de nós no ranking. No confronto direto tínhamos, nos oito jogos na história de todo o futebol feminino português, zero vitórias, três golos marcados e 26 golos sofridos. Jogaremos agora contra a Coreia do Sul, uma equipa com uma abordagem diferente, mais técnica, com outro tipo de jogadoras".

Recorde as incidências da partida

Maria Alagoa (jogadora de Portugal): 

"Sinceramente, não me lembro da última vez que fui para a cama sem pensar no dia em que me estreava por Portugal.

"Depois, ter tido a experiência de estar na Nova Zelândia, de experienciar e partilhar balneário com as jogadoras, mas não sem ter tido a oportunidade de jogar. Foi algo pelo qual esperei durante todo este tempo para concretizar e então estou muito contente."

"O grupo é muito bom e senti-me sempre muito à vontade desde o primeiro dia, acolheram-me sempre muito bem. A pressão aliviou um bocado e senti que elas estavam lá a puxar por mim, mesmo antes de entrar e ainda no banco."

"(Sentimento especial por substituir Carolina Mendes, que conta mais de 100 internacionalizações) Claro que sim, é uma jogadora que cresci a ver jogar e vê-la marcar na primeira parte e, depois, ter entrado para o lugar dela é sempre especial."

"Sinto que esta experiência que tenho vindo a ter nos Estados Unidos (joga no USC Trojans, no campeonato universitário) tem-me ajudado imenso, não só a nível futebolístico, mas também a nível profissional e como pessoa. Estou sozinha no outro lado do mundo e isso obriga-me a ter mais maturidade e disciplina. Por isso, acho que isso me ajudou imenso a ter chegado até aqui e o método de trabalho deles também."