Reveja aqui as principais incidências da partida
Após o desaire em Famalicão com a Roménia, a seleção sub-21 viajou até Inglaterra para defrontar uma Inglaterra que parte como a grande favorita para conquistar novamente o Europeu. Ethan Nwaneri, Liam Delap, Harvey Elliot, Archie Gray, Rico Lewis, Alex Scott ou Jaden Philogene eram alguns dos nomes que a equipa de Rui Jorge ia ter pela frente nos Hawthorns.
Em relação ao primeiro jogo, só Eduardo Quaresma foi lançado no onze, por troca com Jonatas Noro. E a equipa das quinas até começou bem, com Tiago Tomás e Fábio Silva a testarem a atenção de James Beadle.
Contudo, as dificuldades defensivas acabaram por prevalecer. Nos dois primeiros remates à baliza portuguesa, Portugal sofreu dois golos. Hackney (7’) aproveitou um mau passe de Eduardo Quaresma e rematou para o fundo das redes. Minutos depois, Ethan Nwaneri (10’) desferiu um belo remate para o fundo das redes.
Portugal sentiu o baque, reagrupou e conseguiu reduzir ainda no primeiro tempo, quando Fábio Silva respondeu da melhor forma ao cruzamento de Rodrigo Pinheiro. Foi o tónico para a equipa das quinas crescer outra vez e o empate não chegou por manifesta infelicidade e também algumas queixas de arbitragem, com o juiz da partida a não ver uma mão na bola e a ignorar o derrube de Fábio Silva na jogada, dando lei da vantagem, num lance que acabou com Gustavo Sá a acertar no poste.
A segunda parte, com as trocas sucessivas, acabou por ter um baixar de ritmo inevitável. E com a entrada de algumas das principais figuras, Inglaterra acabou por melhorar muito e pressionar o suficiente para Hutchinson (76’) marcar ao estreante Diogo Pinto.
O golo de Carlos Forbs (85’), numa jogada de insistência, acabou por ser uma consolação, mas o resultado acabou mesmo nos dois golos de diferença, com Philogene (90+1') a marcar o golo já na parte final. Portugal não deu uma má imagem perante a campeã da Europa, mas Rui Jorge certamente fica preocupado com duas derrotas no último estágio antes da convocatória para o Europeu.