Numa altura em que Marrocos se prepara para receber o Mundial-2030, um episódio preocupante expõe fragilidades no futebol do país. Os jogadores do Difaa El Jadidi, clube da primeira divisão marroquina que é treinado pelo português Rui Almeida, estão em greve desde domingo, em protesto contra dois meses de salários em atraso.
A paralisação, já confirmada por várias fontes locais, está a afetar diretamente a preparação da equipa, que suspendeu os treinos em protesto. Este cenário lança dúvidas sobre a estabilidade do futebol marroquino e a capacidade de um país que irá receber o maior palco do futebol mundial em apenas cinco anos, juntamente com Portugal e Espanha.
A situação do clube não é caso isolado no futebol africano, mas assume uma nova dimensão por se tratar de um país anfitrião do Mundial.
Apesar da situação adversa, o Difaa El Jadidi atravessa um excelente momento no campeonato e está invicto desde a chegada de Rui Almeida, que conduziu o clube ao 9.º lugar do campeonato marroquino.
