St. Pauli 1-1 Bayer Leverkusen
Com o objetivo de reduzir para seis pontos a distância para o líder Bayern, o Leverkusen teve de se esforçar para entrar no jogo, uma vez que os anfitriões se impuseram com uma pressão intensa. Apesar disso, os farmacêuticos deviam ter aberto o marcador por intermédio de Jeremie Frimpong, que ficou visivelmente frustrado depois de ter rematado de primeira para fora quando chegou à área sem marcação.
No entanto, não demorou muito para que Frimpong deixasse a sua marca, derrubado Siebe Van der Heyden na linha lateral, que acabou por levar ao golo inaugural do jogo. A falta foi cobrada por Alejandro Grimaldo e encontrou a cabeça de Patrik Schick, que marcou o seu 18.º golo no campeonato.
A equipa de Xabi Alonso manteve-se por cima, levando uma vantagem de um golo para a segunda parte. Com o pior ataque da divisão e apenas nove golos marcados em casa na Bundesliga, a falta de poder de fogo do St. Pauli não era surpreendente. Mesmo assim, o guarda-redes Lukas Hradecky precisou ficar atento para defender o livre de Eric Smith.
A 15 minutos do fim, os adeptos da casa festejaram, mas um toque com a mão de Morgan Guilavogui anulou o tento do empate. Esse lance deveria ter servido como um aviso para o Leverkusen, que se arrasava na segunda parte. Minutos depois, Carlo Boukhalfa foi o primeiro a reagir para chegar à recarga, depois de Hradecky ter defendido o livre de Danel Sinani.
Grimaldo não demorou a responder, obrigando a uma defesa de longe, mas nem ele nem nenhum dos companheiros foram capazes de fazer uma reação significativa. A oito pontos da zona de descida, o St. Pauli está em boa fase. Quanto ao Leverkusen, a tarefa impossível de seguir o sucesso da temporada passada não deve ofuscar uma campanha relativamente forte, na qual a classificação para a Liga dos Campeões já está garantida, com um segundo lugar parecendo inevitável.
Borussia Dortmund 3-2 Borussia Monchegladbach
O Dortmund ganhou respeito com a vitória por 3-1 sobre o Barcelona na Liga dos Campeões durante a semana, mesmo que isso não tenha impedido a eliminação nos quartos de final da competição. A equipa pareceu ter retirado motivação desse resultado nos primeiros minutos do jogo e pressionou o Gladbach, também na luta pelo top-6, mas a ineficácia ofensiva saiu-lhes cara, sofrendo o primeiro golo antes dos 25 minutos. Este surgiu numa arrancada do defesa Ko Itakura, que rompeu diretamente pela defesa do Dortmund, tabelou com Kevin Stöger e finalizou com classe perante Gregor Kobel.
Os visitantes conseguiram, inicialmente, controlar a resposta dos da casa, mas o Dortmund lançou uma autêntica ofensiva nos cinco minutos antes do intervalo e, surpreendentemente, foi para o balneário a vencer por 3-1.
Um cruzamento rasteiro de Pascal Groß foi desviado ao primeiro poste por Serhou Guirassy, melhor marcador da Liga dos Campeões. Pouco depois, uma jogada semelhante, com um cruzamento de Yan Couto, terminou nos pés de Felix Nmecha, assistido por Adeyemi, que rematou certeiro para o canto inferior esquerdo. Quando Gerardo Seoane já pensava no intervalo para reorganizar a equipa, o pesadelo continuou: Daniel Svensson fez o 3-1 de cabeça na recarga, após defesa de Omlin a remate de Guirassy.
Os da casa mantiveram a intensidade após o intervalo, mas o ímpeto foi travado quando o VAR considerou que o contacto de Nmecha sobre Tim Kleindienst foi suficiente para penálti. Stöger converteu, somando quatro golos nos últimos seis jogos frente ao Dortmund, e deu à sua equipa mais de meia hora para procurar o empate. No entanto, pouco ou nada conseguiram fazer com esse tempo, à medida que o jogo se tornava cada vez mais confuso – e foi o Dortmund quem teve as melhores oportunidades até ao fim.
Apesar disso, também não conseguiu aumentar a vantagem, mas Niko Kovač ficará satisfeito com duas vitórias caseiras consecutivas pela primeira vez desde novembro.
Estes três pontos são cruciais para as aspirações do Dortmund na qualificação europeia, estando agora a apenas dois pontos do Mainz, que ocupa o sexto lugar. Falhar essa meta significaria igualar o pior resultado do clube na Bundesliga desde a época 2007/08. Por outro lado, o Gladbach vê-se agora com uma tarefa ainda mais complicada para regressar às competições europeias pela primeira vez em cinco épocas, depois de perder pela primeira vez nos últimos seis jogos fora.
