Leon Goretzka (Bayern Munique)
Sob o comando de Vincent Kompany, Leon Goretzka tem lutado de forma notável para reconquistar um lugar de destaque no meio-campo do Bayern. Depois de um início de época difícil em 2023/24, marcado por uma tentativa do clube de o afastar do plantel, o papel do internacional alemão parece agora mais seguro, pelo menos até ao final do seu contrato, em 2026.
Com a saída de João Palhinha e a lesão de Aleksander Pavlovic, Goretzka deverá ser a principal opção para ocupar a posição de médio defensivo no arranque da temporada. Tom Bischof poderá beneficiar da ausência de Pavlovic, mas a sua vocação ofensiva ajusta-se melhor a uma função de apoio no duplo-pivot com Kimmich, deixando o papel de “seis de contenção” claramente destinado a Goretzka.
As primeiras semanas da nova temporada serão decisivas para o alemão. Se conseguir exibir-se a um nível elevado, sem erros, e consolidar a dinâmica de duplo médio, Goretzka poderá garantir um lugar no onze, mesmo quando Pavlovic regressar da lesão.
Julian Brandt (Borussia Dortmund)
A estrela do Borussia Dortmund enfrenta um último ano complicado do seu contrato em Dortmund. Uma transferência ainda não está descartada, e Julian Brandt, que há um ano era visto como uma das grandes esperanças do clube, surge agora como um dos “perdedores” do verão no BVB.
Com a ascensão de Jobe Bellingham, que deverá assumir o papel ofensivo de Brandt no meio-campo, e a afirmação de Karim Adeyemi e Maximilian Beier, que brilharam sob o comando de Niko Kovac, o cenário de Brandt torna-se cada vez mais delicado.
Numa época longa, marcada por uma sobrecarga de jogos, o Dortmund continuará a necessitar da profundidade do plantel, e Brandt poderá ser uma peça útil nesse contexto. No entanto, o tempo joga contra o médio de 29 anos, que entra na época com o futuro indefinido e a sua posição cada vez mais ameaçada.
Andrej Kramaric (Hoffenheim)
Andrej Kramaric tem sido um jogador de alto nível durante anos e é o estrangeiro recordista do clube, com 143 golos e 325 presenças em jogos oficiais. No entanto, tal como Julian Brandt, o seu contrato só vai até 2026, e recentemente tem havido alguma agitação no Hoffenheim relativamente a Kramaric.
Numa entrevista emocionada após o jogo fora de casa com o Bayern, Kramaric desabafou a sua raiva, mas também disse: "Se eu falar honestamente agora, provavelmente vou receber a maior multa da história da Bundesliga. Estou zangado com todo o clube". De acordo com os rumores, as críticas um tanto enigmáticas foram dirigidas principalmente ao treinador do TSG, Christian Ilzer, que também estará no banco na próxima temporada.
No entanto, em termos desportivos, Kramaric continua a ser indispensável: em primeiro lugar, como líder no ataque e, em segundo lugar, como o melhor marcador do clube. A sua experiência foi particularmente importante na luta contra a descida de divisão na época passada. Para Kramaric, pessoalmente, o desenrolar da temporada e, sobretudo, a relação com Ilzer serão decisivos para saber se o croata permanecerá no Hoffenheim após 2026.
Vincenzo Grifo (Friburgo)
Vincenzo Grifo é indiscutível no Friburgo há vários anos - agora com mais de 307 jogos competitivos, 94 golos e 88 assistências - e uma extensão antecipada do contrato até 2027. Como vice-capitão, entrou no top 5 dos jogadores recordistas e é valorizado como um elemento de referência tanto a nível desportivo como pessoal.
Com o seu novo contrato, o Friburgo está a sinalizar um compromisso a longo prazo: Grifo deverá continuar a dar estabilidade aos jovens jogadores de ataque nos próximos anos com os seus padrões, contributo lúdico e rotina. Individualmente, sente-se "muito, muito bem, tanto a nível desportivo como a nível pessoal" e quer continuar a fazer parte do percurso e servir de mentor aos jovens jogadores.
As suas aparições em campo poderão ser reduzidas - Julian Schuster estará atento aos minutos do veterano, especialmente com a carga tripla. No entanto, o técnico do Friburgo dificilmente poderá prescindir do seu principal jogador em partidas decisivas.
Patrik Schick (Bayer Leverkusen)
Patrik Schick prorrogou recentemente o seu contrato com o Bayer Leverkusen até junho de 2030, depois de o seu contrato anterior ter terminado em 2027. Com o compromisso de longo prazo, ele é visto como um elemento-chave no realinhamento estratégico do clube - como um jogador líder com uma excelente taxa de golos e experiência internacional.
Apesar das inúmeras saídas no Leverkusen, ainda há muita concorrência na frente: Victor Boniface continua no Bayer, apesar dos rumores persistentes, Martin Terrier está a voltar de lesão e Amine Adli e Nathan Tella também podem seutilizados na frente.
Mas, com o novo contrato, Schick tem uma clara segurança de planeamento e é o favorito para um papel central na linha de frente do Bayer. Para ele, pessoalmente, a prorrogação também significa maior responsabilidade, tanto como goleador quanto no desenvolvimento do elenco na Bundesliga e na Liga dos Campeões.
Leonardo Bittencourt (Werder Bremen)
Como jogador de referência, Bittencourt traz muita experiência a uma equipa relativamente jovem do Werder. Após a despromoção, foi fundamental para a recuperação da equipa. No entanto, a sua importância mudou na época passada: deixou de ser automaticamente titular e passou a desempenhar cada vez mais o papel de um jogador de reserva flexível nas posições do meio-campo.
Em termos desportivos, o Werder ainda está aberto a negociações, mas o próprio Bittencourt sublinhou que se sente confortável em Bremen, mesmo que o seu lugar a titular não esteja garantido. O que isso significa para a temporada é que ele deve permanecer flexível, aproveitar pacientemente suas chances e, como um veterano experiente, continuar a ter uma influência positiva na equipa - dentro e fora do campo.