Apesar das dificuldades do passado e de ter terminado em 14.º lugar, a subida ao 10.º lugar na época passada, sob o comando de Gerardo Seoane, mostra progressos, e o ídolo do clube vê sinais de um possível ressurgimento.
"O Borussia Monchengladbach enfrentou desafios nas últimas épocas, mas o lado positivo é que ainda nos estamos a aguentar na Bundesliga", disse Schafer ao SportsBoom.com.
"Na época passada, terminar entre os dez primeiros não foi um mau registo, tendo em conta as dificuldades que enfrentámos. Tivemos a nossa quota-parte de problemas, desde transições de plantel a restrições financeiras, mas o espírito do clube continua forte. A minha esperança é que, com o atual grupo de jogadores, continuemos a reconstruir-nos e regressemos ao nosso lugar e a competir entre os cinco primeiros da liga", acrescentou.
"O Monchengladbach sempre foi um clube que cultiva o talento, valoriza o trabalho árduo e joga com orgulho. A viagem de volta ao topo não será instantânea, mas com determinação e crença, estou confiante de que podemos restaurar o nosso lugar entre a elite da Bundesliga", disse o antigo jogador.
Schafer também citou as restrições financeiras e a mudança na dinâmica do jogo como desafios fundamentais.
"O Bayern de Munique não tem problemas com dinheiro", continuou.
"Eles podem gastar 50 milhões de euros num único jogador num ano. O Monchengladbach, por outro lado, não pode competir com esses salários. Mas nem sempre foi assim. Historicamente, o Monchengladbach construiu a sua reputação através da formação de jovens jogadores. Um jogador entrava na academia e, no espaço de um ano, evoluía dois ou três níveis. Essa era a filosofia do clube", explicou.
"Treinadores como Hennes Weisweiler, mais tarde sucedido por Udo Lattek, encarnaram esta abordagem. Jupp Heynckes, outro excelente treinador, também contribuiu significativamente. Joguei sob o seu comando e ele levou as equipas às finais da Taça UEFA e da Taça da Alemanha", recordou Schafer.