Do Sporting ao Nápoles: Os últimos campeões surpreendentes pelos quais a Europa se apaixonou

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Do Sporting ao Nápoles: Os últimos campeões surpreendentes pelos quais a Europa se apaixonou
Luis Suárez, no Atlético de Madrid
Luis Suárez, no Atlético de Madrid AFP
A excelente campanha do Girona faz com que os adeptos comecem a recordar as últimas equipas que, com poucas expectativas, ultrapassaram os grandes clubes e conquistaram títulos heróicos.

O Girona é, sem dúvida, uma das revelações do futebol europeu. Segundo classificado da LaLiga com 45 pontos (14 vitórias, 3 empates e 1 derrota), a equipa de Míchel partilha a liderança da competição com o Real Madrid e, com base num jogo eficaz, direto e muito difícil para os adversários, demonstrou que um plantel discreto não é obstáculo para construir um sistema.

Na Alemanha, a Bundesliga apresenta uma situação semelhante: o todo-poderoso Bayern vê o Leverkusen de Xabi Alonso fugir no topo da tabela. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a equipa do campeão do mundo espanhol está a encantar os seus adeptos com o seu estilo e o nível de Florian Wirtz (20 anos), uma das grandes promessas do futebol teutónico.

Ainda há muito campeonato pela frente. No entanto, no Flahscore recordamos o último campeão europeu surpresa.

Espanha: Atlético de Madrid (2020/21)

O Atlético de Madrid, embora seja um candidato regular ao título, muitas vezes não consegue se apresentar na LaLiga e, em janeiro, já está longe da corrida pelo título. Em 2020/21, no entanto, os colchoneros, impulsionados por um Luis Suárez que vinha de uma época em que estava praticamente encostado pelo Barça, venceram o Real Madrid na reta final e conquistaram o título da LaLiga, quase sete anos depois do último alirón.

Inglaterra: Leicester (2015/16)

O Leicester, atualmente na segunda divisão inglesa, é um dos campeões mais memoráveis. O objetivo dos Foxes era manter-se na elite. No entanto, Claudio Ranieri aproveitou jogadores como Kante, Mahrez, Vardy (atualmente ainda no clube), Schmeichel e companhia para dar um golpe na tabela e deixar para trás Arsenal e Tottenham, os dois concorrentes mais próximos.

Vardy no Leicester
Vardy no LeicesterAFP

Itália: Nápoles (2022/23)

Um ano após a morte de Diego Armando Maradona, um futebolista idolatrado na cidade do sul de Itália, o Nápoles prestou homenagem ao argentino ao vencer o Inter e o AC Milan na corrida pela glória da Serie A. Spalletti, atual treinador da seleção italiana, foi o responsável pelo jogo. Oshimen, Kvaratskhelia, Kim Min-Jae, Di Lorenzo, entre outros, foram fundamentais para o título napolitano.

França: Lille (2020/21)

Um dos maiores golpes sofridos pelo PSG nos últimos anos foi perder o título da Ligue 1 para o Lille. Em teoria, os parisienses são a equipa mais forte da competição. Com o plantel que têm, não teriam motivos para ceder um título. O Lille, treinado por Christophe Galtier (que mais tarde fracassou no PSG), montou um esquema defensivo que lhe dava garantias, enquanto os rivais da capital perdiam pontos constantemente.

Curiosidade: o Lille terminou a Ligue 1 sem nenhum jogador entre os cinco melhores marcadores da competição. Mbappé (PSG), Ben Yedder (Mónaco), Memphis Depay (Lyon), Volland (Mónaco) e Ludovic Ajorque (Estrasburgo) foram os que marcaram mais golos nessa temporada.

Alemanha: Wolfsburgo (2008/09)

A Bundesliga tornou-se uma competição dominada pelo Bayern nos últimos anos. Para encontrar uma "surpresa campeã" da competição é preciso recuar a 2009, quando o Wolfsburgo, com jogadores como Hitz, Barzagli, Ricardo Costa, Misimović e um jovem Edin Dzeko bateu um Bayern em dificuldades no duelo pelo título.

Portugal: Sporting (2020/21)

A Liga é um torneio normalmente disputado no topo por FC Porto e Benfica. Em 2020/21, porém, surgiu um surpreendente Sporting, a intrometer-se entre os favoritos. A equipa de Rúben Amorim marcou o ritmo durante todo o campeonato. Completou 31 jogos invictos na época (a maior invencibilidade da história do torneio) e conquistou o título com jogadores como Adán, Sebastián Coates, Gonçalo Inácio, Matheus Nunes, Pedro Gonçalves, entre outros.