"Sinto-me melhor quando tenho algo para fazer, porque estou ativo e ocupado com a minha equipa durante todo o dia. O Hertha fez-me bem", disse o treinador de longa data da Bundesliga à Kicker, antes do seu aniversário, na quarta-feira (26 de julho).
Magath trabalhou pela última vez em Berlim de março de 2022 até ao final dessa época, salvando o clube da despromoção. "Tirei a seguinte conclusão: tenho a certeza absoluta de que, com os meus conhecimentos e a minha contribuição, ainda posso ajudar qualquer equipa na Alemanha e a nível internacional, na primeira, segunda, terceira ou quarta divisão", disse.
Depois disso, disse que "falou com várias federações nacionais sobre o cargo de selecionador nacional. Mas as federações nem sempre são profissionais. Então prefiro dizer: sem mim! Também disse que já não queria dirigir um grande clube como o FC Bayern em tempos. Este futebol de luxo, onde tudo gira em torno do dinheiro e da auto-promoção, não me atrai".
O antigo internacional germânico olha para a sua vida com grande satisfação: "Quase ninguém teve tanta sorte como eu. Pude fazer o que gostava profissionalmente. Foi como um sonho. O futebol é a minha vida", afirmou o treinador, que não se arrepende da sua carreira, nem mesmo das passagens infelizes pelo Bremen ou pelo FC Fulham, em Inglaterra.