A grande transformação após a era Xabi Alonso, com quem o Bayer Leverkusen conquistou a dobradinha em 2024, foi "bem gerida", sublinha Rolfes – ainda que a consistência continue a faltar.
"Não foi uma simples adaptação; foi uma reconstrução profunda. Os jogadores têm de se adaptar ao clube e à Liga, mas muitos deles têm potencial para se tornarem jogadores de topo", afirma Rolfes: "Com este novo plantel, podemos evoluir em cada época nos próximos dois, três ou quatro anos e tornar-nos ainda mais capazes de conquistar títulos."
O impulso de imagem trazido pelo sucesso com o treinador Alonso "naturalmente alterou os padrões", mas: "Não podemos comprar uma equipa campeã, temos de a construir – por isso há ciclos. Ainda assim, a nossa qualidade atual é elevada: temos jogadores que há cinco anos não conseguiríamos contratar", disse Rolfes.
Ele acredita que Jarell Quansah e Malik Tillman, em particular, têm capacidade para dar o salto e tornarem-se jogadores de classe mundial
Alonso já conseguiu isso ao transferir-se para o Real Madrid este verão. "Continuamos a falar bastante. O Fernando (Carro, diretor executivo do Bayer; nota do editor) almoçou recentemente com ele em Madrid. Vivemos juntos uma história de enorme sucesso", disse Rolfes.
Elogios a Hjulmand
A preparação e o início da época com o sucessor de Alonso, Erik ten Hag, não correram tão bem."No geral, simplesmente não tínhamos confiança de que poderíamos ser bem-sucedidos juntos", afirmou Rolfes, que agora está satisfeito com Kasper Hjulmand: "É muito comunicativo, tem uma abordagem clara, ouve os seus adjuntos e procura estar próximo da equipa."
Rolfes, no entanto, deixou o seu próprio futuro em aberto."Continuo a gostar do meu trabalho aqui e do desenvolvimento do clube. Isso motiva-me. O facto de ter terminado a carreira de jogador aqui não significa automaticamente que também vá terminar como dirigente", afirmou o dirigente de 43 anos.