"O facto é que é uma perda amarga para nós", disse Hoeneß antes da estreia em casa, no sábado, contra o Borussia Mönchengladbach. Ao mesmo tempo, apelou aos responsáveis para que reforcem a sua equipa antes do prazo de transferências, na segunda-feira.
"Fizemos alguns planos no verão passado que queríamos concretizar. E tenho de dizer claramente que, mesmo antes da transferência do Nick, ainda não tínhamos conseguido concretizar esses planos", criticou Hoeneß - uma crítica clara ao diretor do clube, Alexander Wehrle, e ao diretor desportivo, Fabian Wohlgemuth.
Situação agravada pela saída de Woltemade
A saída de Woltemade "exacerbou um pouco mais a situação", disse Hoeneß, que tentou manter a compostura, mas estava visivelmente agitado na ronda obrigatória de imprensa na sexta-feira. O plantel não está atualmente "como tínhamos planeado".
Nos três dias que faltam, advertiu Hoeneß, trata-se agora de"conseguir bons jogadores, com boa qualidade, que já tenham tido alguma experiência, que já tenham jogado a um nível elevado, para que possam entrar imediatamente na equipa e ter impacto".
Hoeneß espera reforços
Woltemade, sublinhou, "desempenhou um papel central" nos planos e teria estado no onze inicial contra o Mönchengladbach, disse Hoeneß. O técnico ainda pode reagir neste "único jogo" - depois disso, espera que o plantel seja reforçado.
O facto de o Estugarda receber até 90 milhões de euros por Woltemade não agradou a Hoeneß. "É claro que existe uma situação financeira", afirmou, acrescentando que também é "normal" que surja um "campo de tensão". "Mas a responsabilidade desportiva é do treinador".