"Na altura, tomei decisões que não tomaria hoje. Mas também fiz algumas coisas muito bem. Se és apenas um fantoche e depois és despedido, é muito mais difícil. Não foi o meu caso. É por isso que acho que saí melhor da situação do que o próprio Bayern", gracejou Nagelsmann.
Num clube com a dimensão do FC Bayern, existem "muitas correntes políticas":
"As coisas que ainda eram extraordinariamente boas na segunda-feira, de repente não valiam nada na terça-feira. Tive de aprender que havia simplesmente muitas opiniões diferentes", afirmou Nagelsmann.
Para Nagelsmann, a comunicação com os jogadores de elite tornou-se muito mais fácil após a sua mudança para o cargo de selecionador alemão.
"No clube, temos a 180.ª reunião ao fim de um ano, nem todos os jogadores se sentam lá e ficam contentes. Na Federação, os jogadores já sabem: 'Vou ouvi-lo durante dez dias e depois só o volto a ver daqui a um mês'", contou.
Os internacionais "têm sempre um sorriso no rosto e estão felizes por estarem aqui. É por isso que acho que não mudei muito", disse Nagelsmann sobre o seu papel.
"É a atmosfera geral que torna tudo mais divertido. Isso não depende apenas de mim, mas também dos jogadores. E isso pode ser visto no campo neste momento", finalizou.