Andrich foi muitas vezes apenas um suplente sob o comando do técnico do Bayer Leverkusen, Xabi Alonso, na temporada passada, o que piorou as suas perspectivas de fazer parte dos convocados para o Mundial de 2026 nos EUA, México e Canadá.
"Também dialoguei com Julian Nagelsmann de vez em quando e concordámos que eu tinha de jogar mais", afirmou sobre a avaliação que o selecionador nacional fez da sua situação.
"Quando, no passado, eram convocados jogadores que não estavam em forma ou não jogavam de forma consistente, muitas vezes eu perguntava-me o que eles estavam a fazer lá", acrescentou Andrich, enfatizando: "É claro que isso também se aplica a mim agora".
No entanto, Andrich não queria "perder esta grande oportunidade para a o Mundial". Há alguns anos, não poderia imaginar que estaria num Campeonato da Europa em casa ou que poderia viver um Campeonato do Mundo: "Quero aproveitar esta oportunidade".
Mudança não é um problema
Com uma mudança de clube? Há poucas semanas, Andrich (30 anos, com contrato até 2028) terá considerado essa opção, mas desde o recomeço em Leverkusen com Erik ten Hag, sucessor de Xabi Alonso, isso parece estar fora de questão.

"Não guardo rancor", disse o jogador, 18 vezes internacional, sobre a era Alonso, "mesmo que os últimos meses tenham sido um pouco mais difíceis para mim. Nós, como equipa, e eu, pessoalmente, passámos grandes momentos com Xabi Alonso."
No entanto, Andrich ainda terá dificuldades para entrar na seleção alemã, pois a concorrência é grande. Ao lado de Andrich, Aleksandar Pavlovic, Leon Goretzka e Tom Bischof, do Bayern Munique, Pascal Gross e Felix Nmecha, do Dortmund, e Angelo Stiller, do Estugarda, disputam uma das duas vagas entre os seis defesas.