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A catastrófica fase final, vivida pelo Bayer Leverkusen contra dez jogadores do Werder Bremen e com uma vantagem de dois gols no Estádio Weser, foi mais do que um pequeno deslize de uma equipa que ainda não estava bem ensaiada.
Foi um "símbolo da nossa situação atual", afirmou Andrich. "Temos demasiadas pessoas preocupadas com outras coisas ou apenas com elas próprias. Não sei se alguma vez vivi isso no Bayer", assumiu.
Mesmo antes do colapso momentâneo, o jogo contra a equipa do Werder, que tinha poucos suplentes, foi "um pouco de miséria contra miséria", disse o capitão do Bayer Leverkusen.
Andrich recusou-se a aceitar como desculpa a turbulência no segundo classificado, cujo planeamento do plantel ainda não foi finalizado, mesmo a poucos dias do fim do mercado.
Andrich apela à motivação
"Não temosnada a ver com a situação, nem com as mudanças de jogadores, nem com os processos", disse Andrich.
"Não podemos ficar escondidos atrás de coisas, só temos a ver com a nossa própria motivação", acrescentou.
O novo treinador, Erik ten Hag, que ainda está à espera da sua primeira vitória na Bundesliga com o Werkself, também parece ainda não ter chegado à equipa, como deu a entender Andrich. "O treinador é quem está no topo. É claro que ele tem de ter a maior calma possível, mas, no final, somos nós que estamos em campo", disse.