Mais

Busacca, chefe dos árbitros da FIFA: "O VAR é como conduzir um Ferrari, precisa de tempo"

Massimo Busacca
Massimo BusaccaProfimedia
O chefe dos árbitros da FIFA, o suíço Massimo Busacca, esteve em Sevilha por ocasião da celebração de um congresso para preparar os árbitros europeus que tencionam arbitrar no Campeonato do Mundo de 2026. Ali, falou em exclusivo com a Canal Sur Radio para passar em revista o mundo da arbitragem e, claro, o polémico VAR.

Numa conversa com Jesús Márquez, diretor de La Gran Jugada, o chefe de arbitragem analisou a utilização do vídeo-árbitro, que chegou para acabar com a polémica e que, semana após semana, continua a aumentar a controvérsia nos campos de futebol e a semear a confusão entre os adeptos.

"O VAR é como conduzir um Ferrari, ainda precisa de tempo", disse sobre o que considera ser uma ferramenta magnífica que gostaria de ter tido quando era árbitro, mas para a qual prevê um grande futuro.

No entanto, Busacca sublinha que o mais complicado é "conseguir que o árbitro admita o erro".

Busacca, chefe dos árbitros da FIFA, à esquerda
Busacca, chefe dos árbitros da FIFA, à esquerdaCanal Sur

O suíço, para além de recordar o seu passado em campo, elogiou também os colegas que agora dirige, reconhecendo o seu profissionalismo e esforço. "Os árbitros têm de estar muito bem preparados fisicamente, porque chegam aos escalões superiores com mais idade do que os jogadores".