Mais

CBF promete definir novo selecionador até à próxima semana e já traçou perfil

Rodrigo Caetano, diretor de seleções, e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Rodrigo Caetano, diretor de seleções, e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBFRafael Ribeiro/CBF
A CBF deve definir o novo selecionador do Brasil até à próxima semana, afirmou o diretor de seleções, Rodrigo Caetano, esta segunda-feira. O dirigente revelou que a entidade trabalha "com um número muito reduzido de nomes" e que o escolhido precisa de ter um "modelo de jogo dominante".

"Até por questões de negociação e sigilo, fica praticamente impossível ficar falando de probabilidade. A gente sabe que é um tema racional, de extrema responsabilidade, mas temos a intenção de ter essa definição no prazo máximo da semana que vem", prometeu Rodrigo Caetano em entrevista ao SporTV.

"Trabalhamos com um número muito reduzido de nomes, nem poderia ser diferente. Ao longo desse período avaliamos algumas possibilidades, e temos os nossos alvos. Mas falar a respeito de um determinado nome, de entre os citados, fica muito difícil. Não é producente para a questão da negociação que a gente espera encaminhar até à semana que vem", acrescentou.

Rodrigo Caetano evitou confirmar os candidatos ao cargo, mas três treinadores são os mais cotados para assumir a seleção brasileira: Carlo Ancelotti, Jorge Jesus e Abel Ferreira. Segundo o The Athletic, CarloAncelotti tem um acordo para deixar o Real Madrid e comandar o Brasil já nos próximos jogos, nas Eliminatórias para o Mundial-2026.

A seleção brasileira visita o Equador a 5 de junho, em Guayaquil, e recebe o Paraguai cinco dias depois, em São Paulo. A lista alargada de convocados precisa de ser apresentada até 18 de maio, sem limite de jogadores. Já a convocatória definitiva deve sair até 26 de maio.

Carlo Ancelotti segue na mira da seleção brasileira
Carlo Ancelotti segue na mira da seleção brasileiraIPA, Independent Photo Agency / Alamy / Profimedia

Perfil do técnico

"Os nomes já ventilados indicam um treinador que tenha um perfil de campo com um modelo de jogo dominante, próprio. Hoje a seleção brasileira não aceita nada diferente. Mas também com uma liderança importante perante os jogadores, e é por isso que acabamos por convergir para esses nomes", garantiu Rodrigo Caetano.

"Sempre existe um plano alternativo, mas óbvio que trabalhamos com esse cenário de ter a concretização de um desses nomes. Temos que tratar as questões de forma interna, elas podem fazer a diferença em prol da CBF, da seleção. Trabalhamos com cautela, mas óbvio que trabalhamos com planos alternativos. É determinação do presidente que tenhamos o novo treinador na convocatória e, principalmente, nos jogos", concluiu.